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Em carreata, servidores da Caesb fecham EPTG

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Servidores da Caesb, que deveriam voltar ao trabalho nesta quarta-feira (2), depois de 44 dias de greve, após determinação do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal, iniciaram uma carreata na EPTG, no início da tarde. Eles seguiram em velocidade reduzida, ocupando todas as faixas da via, em direção a Taguatinga. Houve congestionamento.

A categoria diz que o governo é truculento e não aceita negociar com o sindicato, que iniciou greve por reajuste salarial no último dia 19 de maio.

A Caesb informou que não vai se manifestar a respeito do ato e que vai apenas cumprir a determinação do Tribunal Regional do Trabalho.

Dezenas de carros e motos e um trio elétrico saíram de frente da sede da companhia na EPTG. O Sindágua realiza o ato porque, segundo o sindicato, o governador não aceita negociar com a categoria.

A carreata parou em frente ao centro de gestão da Caesb Águas Emendadas, em Águas Claras, onde permanecia até as 14h. Eles negociavam com a Polícia Militar a retirada dos carros da rua, para permitir a passagem de veículos da região.

Os servidores afirmam que devem decidir se acatam ou não a decisão do TRT ainda nesta quarta-feira. Segundo o sindicato, eles estão sem receber benefícios desde 30 de abril e tiveram os salários cortados em 30 de junho.

Os trabalhadores dizem que vão permanecer na porta do prédio até a diretoria da Caesb se reunir com eles e dar a garantia de que vai continuar a negociação.

O funcionário Marcelo Germano afirma que a decisão do tribunal de determinar a volta dos servidores ao trabalho é inconstitucional. “É legislar contra a constituição. A greve não é abusiva, mas temos que voltar ao trabalho? Eles distorcem a lei. Fizemos a greve em 40 dias perfeitamente dentro da lei”, disse.

Decisão TRT

O Tribunal Regional do Trabalho decidiu nesta terça-feira (1º) que os trabalhadores da Caesb deveriam retornar ao trabalho nesta quarta-feira. A multa para o caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.

Os desembargadores reconheceram a não abusividade da greve e determinaram a compensação dos dias não trabalhados e a manutenção dos valores salariais estabelecidos e das cláusulas financeiras, de acordo com o último acordo da categoria realizado em 2012.

A seção considerou que não houve desrespeito à lei de greve por parte do sindicato, mas entendeu que, pelo andamento das negociações, é preciso “assegurar a saúde pública e o interesse maior da população”..

No último dia 6 aconteceu uma audiência de conciliação entre a Caesb e os servidores no próprio TRT. A audiência foi marcada após a Caesb ajuízar ofício de dissídio coletivo.

Fonte: G1

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