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Em proposta entregue ao GDF, PMs pedem mudança em promoções
A comissão responsável por elaborar o estudo técnico com proposta de reestruturação das carreiras da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros entregou o documento nesta terça-feira (15) ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. A medida era uma das principais pautas da corporação durante a Operação Tartaruga.
Entre os 144 artigos estão a redução em oito anos do tempo que um soldado leva para subir para subtenente e a concessão de promoções independentemente de haver vagas. Atualmente, um soldado leva 28 anos para conquistar a patente.
Também são pedidos o retorno de auxílios para inativos e redução do tempo de carreira para mulheres para 25 anos. De acordo com o GDF, o texto tem 90 páginas e vai ser analisado pelos governos local e federal. Depois, a proposta pode ser transformada em projeto e ser levada para votação do Congresso Nacional.
“Nós estamos preparando nossas instituições para os mais modernos modelos de segurança pública e já mostramos nossa capacidade na Copa do Mundo. Agora, queremos dar às nossas forças o que elas merecem”, disse o comandante-geral da PM, Anderson Moura.
Policiais militares entraram em operação tartaruga em outubro do ano passado para reivindicar reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios a PMs em atividade e policiais reformados. O governador Agnelo Queiroz afirmou na época que o movimento tinha caráter político.
Por participação no movimento, 12 policiais militares foram presos. De acordo com a corporação, eles eram suspeitos de vários crimes militares, incluindo incitação à desobediência, incitação à violência e publicações indevidas. Todos foram soltos em menos de 15 dias.
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