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Empresa de São Bernardo com frota de carros de luxo é alvo da polícia
Os sócios de uma empresa investigada por envolvimento em um esquema de corrupção na prefeitura de São Bernardo, Marcelo Lima (Podemos), possuem uma coleção de veículos de luxo, incluindo marcas como Ferrari, Porsche e BMW.
A empresa Quality Medical Comércio e Distribuidora de Medicamentos foi alvo de busca e apreensão pela Justiça, por suspeita de fazer parte de um núcleo empresarial relacionado ao desvio de verbas públicas.
Marcelo Lima foi afastado do cargo por decisão judicial durante a Operação Estafeta, conduzida pela Polícia Federal. Ele é suspeito de participar de um esquema envolvendo as secretarias municipais de Obras e Saúde e passará a ser monitorado eletronicamente.
As investigações começaram após a apreensão de R$ 14 milhões em dinheiro, em espécie, na residência de Paulo Iran Paulino Costa, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, apontado como operador financeiro do prefeito. Em diálogos interceptados, foram usados códigos para tratar do pagamento de propinas por empresas.
Valores significativos
A Quality Medical aparece em diversos diálogos investigados e teria recebido pagamentos significativos, totalizando valores superiores a R$ 1,9 milhão em poucos meses.
Os sócios da empresa, Fellipe Fabbri e Caio Fabbri, também são proprietários de uma holding com uma grande frota de carros e embarcações luxuosas, listando modelos como Ferrari 296 GTS, Porsche 911 Turbo S, Porsche Cayenne TCPHEV, além de outros veículos de marcas renomadas.
Segundo a Polícia Federal, a Quality Medical recebeu cerca de R$ 130 milhões através de contratos com diferentes municípios do estado de São Paulo, reforçando sua importância dentro do esquema de corrupção.
Conexões e investigações
Além dos sócios da Quality, outras pessoas são alvos da operação da Polícia Federal, incluindo servidores públicos e parlamentares que aparecem envolvidos nas investigações, como Antonio Rene da Silva Chagas, Fabio Augusto do Prado, Roque Araújo Neto, e vereadores Danilo Lima de Ramos e Ary José de Oliveira.
Conversas interceptadas mostram a utilização de códigos e apelidos para tratar dos repasses financeiros ilegais, com valores expressivos mencionados em mensagens trocadas entre os envolvidos.
Outros empresários, como Murilo Balarin e Edmilson de Deus Carvalho, também são investigados por supostos pagamentos e participação no esquema.
A Polícia Federal segue com as investigações e o Metrópoles mantém contato aberto com as defesas dos investigados para eventuais esclarecimentos.

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