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Empresário assassinado em Interlagos: lutador de jiu-jítsu investigado

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A Polícia Civil realizou cinco mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (18/7) contra quatro suspeitos relacionados à morte do empresário Adalberto dos Santos Júnior, 35 anos, que desapareceu em 30 de maio após participar de um evento no Autódromo de Interlagos, localizada na zona sul de São Paulo. A empresa responsável pela segurança do local também está sendo investigada.

Um dos alvos é um lutador de jiu-jítsu, cuja identidade não foi divulgada, pois ainda é investigado no caso. Os outros mandados são contra seguranças que atuaram durante o evento de motos no dia do desaparecimento.

Sangue encontrado no veículo

Análises revelaram vestígios de sangue no carro do empresário, que pertencem a uma mulher não identificada e não à esposa Fernanda Dandalo. Segundo o delegado Rogério Thomaz, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram encontrados dois perfis genéticos: um de Adalberto e outro de uma mulher desconhecida.

Investigação e depoimentos

O corpo de Adalberto foi localizado em 3 de junho próximo ao autódromo, em uma área em obras. A perícia ainda investiga o caso e realiza diligências para identificar os autores do crime.

Funcionários da segurança do evento foram ouvidos em 9 de junho sobre os fatos ocorridos. A organização do evento manifestou-se, afirmando que está colaborando com as autoridades.

Desaparecimento

Adalberto passou o dia no evento de motocicletas com um amigo, participando de atividades até o show do músico Matuê. Segundo depoimento, o empresário estava alcoolizado e alterado após consumir maconha e cerveja, porém, não houve conflito ou problema durante o evento. Após o show, os amigos se despediram às 21h15, com Adalberto alegando ter que jantar com a esposa.

No dia seguinte ao desaparecimento, o amigo relatou ter sido vítima de um roubo, onde teve sua moto, celular e capacete levados por desconhecidos armados.

Corpo encontrado em obra

O corpo foi achado em um buraco de aproximadamente 2 metros de profundidade na Avenida Jacinto Júlio. Adalberto estava com um capacete mal preso, vestindo apenas uma jaqueta e cueca, e sem sinais visíveis de ferimentos ou fraturas. Algumas roupas não foram encontradas no local.

A perícia apontou que o corpo aparentava ter estado no local por cerca de 36 a 40 horas, com pouco inchaço e sem decomposição avançada, o que difere do tempo do desaparecimento.

A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, acredita que Adalberto foi colocado no buraco já morto ou inconsciente, pois não havia sinais de tentativa de fuga ou resistência.

Conclusão

As investigações continuam em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte do empresário e identificar os responsáveis.

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