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Empresário preso por corrupção se casa na Tailândia em 2024

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Sidney Oliveira, proprietário da rede Ultrafarma, foi detido em 12 de agosto de 2024 durante uma operação do Ministério Público de São Paulo. No entanto, em abril de 2023, em Bangkok, capital da Tailândia, ele contraiu matrimônio com Sai Ponjan, sua parceira de oito anos.

A cerimônia seguiu tradições tailandesas, condizentes à origem da noiva, e contou com a presença de monges budistas. Inclusive, o filho do casal, na época com oito anos, esteve presente na celebração, que teve como um dos convidados ilustres o ex-jogador e técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga.

Sidney Oliveira foi preso durante a Operação Ícaro por sua suposta participação em um esquema que desviava bilhões de reais por meio de fraudes em créditos de ICMS.

O Ministério Público esclarece que o empresário e outros envolvidos pagavam propina a um auditor fiscal, Artur Gomes da Silva Neto, que utilizava uma empresa registrada em nome de sua mãe, uma professora aposentada, para receber os valores ilícitos. Este auditor é supervisor da Diretoria de Fiscalização da Fazenda Estadual de São Paulo e acumula suspeitas de arrecadação de cerca de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021, manipulando processos para beneficiar empresas na quitação de créditos fiscais.

A prisão de Sidney Oliveira ocorreu em sua chácara em Santa Isabel, enquanto outros envolvidos foram detidos em diferentes localidades da região metropolitana de São Paulo.

Antes da prisão, o empresário firmou um acordo com o Ministério Público, admitindo participação em organização criminosa e fraude fiscal, comprometendo-se a pagar multas e a implementar um programa de conformidade na Ultrafarma.

Recentemente, outra operação do Ministério Público, intitulada Ícaro, mirou um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo o setor farmacêutico, resultando na prisão de Sidney Oliveira, Mário Otávio Gomes (diretor da Fast Shop) e o auditor fiscal mencionado.

As investigações ressaltam o compromisso das autoridades em combater crimes econômicos e garantir a justiça fiscal, com o Estado de São Paulo adotando medidas rigorosas para apurar e corrigir eventuais irregularidades.

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