Brasil
Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas
Ao todo, 806 pessoas estão feridas por conta dos temporais e mais de 2,3 milhões foram afetadas
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) divulgou, em novo levantamento às 9h deste sábado, 18, que o número de mortos devido às fortes chuvas que se alastram subiu para 155. Já 94 pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, 806 pessoas estão feridas por conta dos temporais e mais de 2,3 milhões foram afetadas.
- Municípios afetados: 461
- Pessoas em abrigos: 77.202
- Desalojados: 540.188
- Afetados: 2.304.422
- Feridos: 806
- Desaparecidos: 94
- Óbitos confirmados: 155
- Óbitos em investigação*: 0
- Pessoas resgatadas:82.666
- Animais resgatados: 12.215
*Está sendo apurado se as mortes têm relação com os eventos meteorológicos.
Transporte
- Viaturas: 4.061
- Aeronaves: 21
- Embarcações: 302
Nível dos rios às 8h (18/5)
- Lago Guaíba – Porto Alegre – 4,52 metros (cota inundação 3,00 Centro; 2,10 Ilhas)
- Rio dos Sinos – São Leopoldo – 6,19 metros (cota inundação 4,50)
- Rio Gravataí – Passo das Canoas – 5,65 metros (cota inundação 4,75)
- Rio Taquari – Muçum – 5,89 metros (cota inundação 18,00)
- Rio Caí – Feliz – 3,34 metros (cota inundação 9,00)
- Rio Uruguai – Uruguaiana – 10,29 metros (cota inundação 8,50)
Energia elétrica, água e telefonia
- CEEE Equatorial: 98.000 pontos sem energia elétrica (5,4% do total de clientes);
- RGE Sul: 109.700 pontos sem energia elétrica (3.5% do total de clientes);
- Corsan: não informado
- Tim: Serviço normalizado;
- Vivo: 3 municípios sem serviços de telefonia e internet;
- Claro: Serviço normalizado.
Panorama nas escolas
- CREs que ainda não retornaram: 3 (1ª – Porto Alegre, 18ª- Rio Grande; e 27ª – Canoas)
Escolas
- Total de escolas: 2.340
- Já retornaram às aulas: 1680 (71,7%)
- Ainda não retornaram: 660 (28,3%) – 452 delas ainda sem data prevista
Estudantes
- Total de estudantes: 741.831
- Já retornaram às aulas: 479.973 (64%)
- Ainda não retornaram: 261.858 (36%) – 178.027 deles ainda sem data prevista
Rodovias
As chuvas que atingiram o Estado provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Atualmente, são 87 trechos com bloqueios totais e parciais em 47 rodovias, entre estradas, pontes e balsas.
As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), consolidadas com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), abrangendo também rodovias concedidas e as administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
A Secretaria de Logística e Transportes (Selt) trabalha para desobstruir as rodovias o mais rápido possível, de maneira a garantir o tráfego de veículos e pedestres.
Portos e aeroportos
As chuvas e enchentes que atingem o Estado destruíram boa parte da infraestrutura de estradas do Rio Grande do Sul. Por isso, portos e aeroportos formam corredores de transporte fundamentais nesse momento, trazendo socorro e garantindo o abastecimento das regiões atingidas.
Confira a situação dos três portos e dos principais aeroportos regionais que operam no Rio Grande do Sul.
Aeroportos
- Aeroporto Internacional Salgado Filho: a Fraport Brasil, administradora do terminal, informa que as operações no Porto Alegre Airport seguem suspensas por tempo indeterminado. A orientação aos passageiros é para que entrem em contato com a sua companhia aérea para mais informações sobre os seus voos.
Dos oito aeroportos administrados pelo governo do Estado, sete operam normalmente:
- Capão da Canoa
- Carazinho
- Erechim
- Passo Fundo
- Rio Grande
- Santo Ângelo
- Torres
- Canela
- Bagé
- Pelotas
- Uruguaiana
- Caxias do Sul: opera normalmente.
- Santa Cruz do Sul: opera normalmente.
Portos
- Porto de Porto Alegre – mantém suspensas as operações, em razão da manutenção do nível do Lago Guaíba acima da chamada cota de inundação.
- Porto de Pelotas – o embarque de toras de madeira segue suspenso e as atividades estão paralisadas no terminal.
- Porto do Rio Grande – segue operando normalmente.
Travessia para São José do Norte
Os serviços de transporte de veículos e de passageiros encontra-se suspenso, em razão do aumento do nível da Laguna dos Patos.
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