No outro extremo avança uma epidemia de obesidade, resultado da soma de dois fatores preocupantes no âmbito da saúde: o aumento do consumo de alimentos ricos em gordura, sal e açúcar, com baixos teores de vitaminas, minerais ou outros micronutrientes, e a diminuição da prática de atividades físicas e esportes indispensáveis para a vida saudável.
Sobrepeso e obesidade
Alguns levantamentos indicam que mais de 50% da população brasileira está na faixa de sobrepeso e obesidade. Isso sugere o risco de grande aumento de casos de infarto, acidente vascular encefálico e diabetes. Entre as crianças, estima-se que o excesso de peso já atinge 15% desta população, e que o sobrepeso e a obesidade são frequentemente identificados em crianças de cinco anos de idade, em todos os grupos de renda em todas as regiões brasileiras.
Projeto da Unicef
Neste cenário, é relevante o projeto da Unicef, realizado em parceria com várias instituições, para desenvolver e implementar intervenções estratégicas com foco em saúde e desnutrição infantil, promoção do aleitamento materno e prevenção do excesso de peso de crianças e adolescentes na Amazônia Legal, na região do semiárido e em grandes centros urbanos.
Este projeto conta com nosso integral apoio porque envolve questões essenciais para a promoção de saúde e melhoria das condições de vida da população. No tocante à obesidade infantil, não há gestor em saúde que não esteja preocupado com os riscos. Crianças com excesso de peso e obesidade apresentam uma maior predisposição para desenvolver dislipidemia, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e até certos tipos de câncer. Há outras consequências. Crianças ou adolescentes obesos estão sujeitos à rejeição, à constrangimentos entre os colegas, podem sofrer baixa autoestima e correm o risco de transtornos psicológicos com fortes consequências negativas na vida adulta.
Para combater a obesidade infantil é necessário rever hábitos de alimentação. O alimento natural foi substituído pelos processados, não raramente com excesso de calorias, gorduras, açúcar ou sódio. O tempo que deveria ser dedicado a esportes e práticas esportivas foi tomado pelo sedentarismo da vida moderna diante de tablets e computadores.
O desafio da Unicef, e de todos que se preocupam com a saúde, é enorme. E, talvez, tenha de passar por algo elementar como, por exemplo, fazer com que as crianças de hoje sejam capazes de diferenciar um pimentão de um rabanete, uma manga de um melão.
Quem faz Letra de Médico
Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antonio Carlos do Nascimento, endocrinologista
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Paulo Hoff, oncologista
Paulo Zogaib, medico do esporte
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil – cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista
Sergio Simon, oncologista
Walmir Coutinho, endocrinologista.
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