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Enviado dos EUA afirma que acordo de paz na Ucrânia está próximo

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O enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Ucrânia declarou que um entendimento para encerrar o conflito na Ucrânia está “muito perto” e depende da solução de duas questões centrais, ainda que Moscou tenha indicado a necessidade de mudanças drásticas em algumas propostas americanas.

Trump, que busca ser reconhecido como um presidente promovedor da paz, destaca que pôr fim ao conflito mais letal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial tem sido sua prioridade máxima na política externa.

O enviado especial americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, que deve deixar sua função em janeiro, comentou ao Fórum de Defesa Nacional Reagan que os esforços para resolver a crise estão nos “últimos 10 metros”, etapa sempre a mais desafiadora.

As duas questões pendentes, segundo Kellogg, referem-se principalmente ao território — especialmente o futuro de Donbas — e ao controle da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa, atualmente sob domínio russo.

“Se conseguirmos resolver esses dois pontos, acredito que o restante funcionará muito bem”, avaliou Kellogg na Biblioteca e Museu Presidencial Ronald Reagan, em Simi Valley, Califórnia. “Estamos quase lá. Muito próximos”, acrescentou.

Após conversas de quatro horas no Kremlin entre o presidente Vladimir Putin e o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, juntamente com o assessor e genro de Trump, Jared Kushner, o principal conselheiro de política externa de Putin, Yuri Ushakov, mencionou que foram abordados “problemas territoriais”.

Este termo refere-se às reivindicações russas sobre Donbas, embora a Ucrânia ainda mantenha o controle de uma parte significativa da região. Quase todos os países consideram Donbas como parte da Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que entregar o restante de Donetsk seria ilegal sem consulta popular e daria à Rússia uma base para futuros ataques mais profundos dentro da Ucrânia.

Ushakov declarou à imprensa russa que os Estados Unidos teriam que efetuar adaptações sérias e radicais nos seus documentos sobre a Ucrânia, sem especificar quais mudanças Moscou deseja que Washington faça.

No sábado, Zelenskiy informou ter tido uma conversa telefônica longa e significativa com Witkoff e Kushner. O Kremlin indicou que espera que Kushner esteja liderando a elaboração de um eventual acordo de paz.

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