Escândalo no STF e Banco Master compete com Lulinha na CPMI

Deputado Cabo Gilberto Silva, líder da oposição, destacou a necessidade de responsabilidade, coragem e ação ao solicitar o impeachment de Moraes.

Investigações na CPMI

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o roubo bilionário contra aposentados e pensionistas irá retomar suas atividades após o recesso, focando na apuração do envolvimento de Fábio Luís, conhecido como “Lulinha”, filho do ex-presidente Lula, e em investigações paralelas sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o banco Master, do empresário Daniel Vorcaro, que é acusado de prejudicar milhares de investidores por meio de empréstimos consignados.

Quebra de sigilos e decisões controversas

A comissão quebrou o sigilo do banco Master para a investigação, mas o ministro Dias Toffoli vetou o acesso aos documentos, o que tem causado impasses.

O deputado relator da CPMI estima que foram desviados mais de R$90 bilhões em empréstimos consignados não autorizados, principalmente prejudicando pessoas idosas.

Mensalão e alianças políticas

Paralelamente, a CPMI também investiga supostos pagamentos mensais de R$300 mil feitos a Lulinha por Antonio Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

No Ceará, o PL e o PSDB buscam um acordo eleitoral, apesar de tensões causadas por declarações de políticos locais.

Futuro político e repercussões

Gleisi Hoffmann deve tentar renovar seu mandato de deputada federal, enquanto o PT planeja lançar Zeca Dirceu como candidato ao Senado no Paraná.

Deputados de oposição convocaram uma coletiva para protocolar um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.

Recomendações internacionais e críticas

Um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) aponta a necessidade de mudanças no STF e alerta contra o uso excessivo da Justiça.

PODER SEM PUDOR

Um amante de gatos

Jânio Quadros visitou certa vez o diplomata Guimarães Rosa e notou muitos gatos na sala. Perguntou o motivo, e Guimarães Rosa respondeu que gatos são mais fiéis que cachorros, que, como certos diplomatas, abanam o rabo para qualquer autoridade.