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Espera para consulta na rede pública de SP subiu para 82 dias, diz pesquisa

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Espera para exames subiu para 98 dias, segundo levantamento. Pesquisa da Rede Nossa SP mostra que 74% usaram rede pública.

Moradores de São Paulo ouvidos pela 7º edição da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município) afirmam que o sistema público de saúde piorou. Há relatos de aumento de tempo de espera de consultas e de exames. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (19) e realizada pelo Ibope a pedido da Rede Nossa São Paulo em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio).

Segundo a pesquisa, o tempo de espera para consultas no sistema público de saúde passou de 56 para 82 dias. A espera para exames subiu de 78 para 98 dias. E para procedimentos mais complexos aumentou de 169 para 186 dias.

A pesquisa foi realizada entres os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015 com 1.512  moradores da cidade de São Paulo com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Também aumentou o número de paulistanos que afirmam ter utilizado algum tipo de serviço de saúde pública nos últimos 12 meses. Nesta edição da pesquisa, 74% dos entrevistados disseram ter usado o sistema de saúde pública contra 72% da pesquisa realizada no ano anterior.

A pesquisa aborda 25 temas, tanto os relacionados às condições objetivas de vida na cidade, como nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, habitação e trabalho, quanto os ligados a questões subjetivas, como sexualidade, espiritualidade, consumo e lazer.

O levantamento também mostra o nível de confiança da população nas instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Polícia Militar, Tribunal de Contas, Poder Judiciário) e a avaliação dos serviços públicos.

Qualidade de vida
Caiu de 37% para 23% os que afirmaram que a qualidade de vida em São Paulo melhorou “muito” ou “um pouco”. E aumentou de 13% para 36% os que dizem ter piorado “muito” ou “um pouco”.

Dos entrevistados, 68% afirmaram que mudariam de cidade se pudessem. No ano passado, 57% disseram que gostariam de sair de São Paulo.

Em 2015, 71% dos entrevistados afirmam utilizar ônibus como meio de transporte diário na cidade. No ano anterior, eram 68%. Já o tempo médio de espera nos pontos de ônibus passou de 20 para 21 minutos.

Em relação aos índices de segurança, a percepção de violência do paulistano aumentou. Diminuiu de 10% para 7% os que consideram São Paulo um lugar “muito seguro” ou “seguro” para morar. E subiu de 89% para 92% os que o avaliam como “pouco” ou “nada seguro”. Os principais medos dos paulistanos continuam sendo violência em geral, assalto ou roubo e tráfico de drogas.

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