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Estudantes organizam protesto contra homenagem a Carlos Bolsonaro na Alesp
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE) convocaram um protesto para expressar sua insatisfação com a homenagem prestada ao vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e ao deputado federal Mário Frias (PL-SP) pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A mobilização acontecerá às 18h desta sexta-feira (5/12), uma hora antes da cerimônia de entrega do “Colar de Honra ao Mérito Legislativo” aos políticos, e se realizará na entrada da Alesp, localizada na zona sul de São Paulo.
Em nota oficial, as entidades estudantis justificam a ação declarando: “Não há mérito em atacar instituições, disseminar notícias falsas, fomentar o autoritarismo e agir para enfraquecer a democracia brasileira. Não se concede honra a quem apoia o retrocesso.”
A homenagem, uma sessão solene, foi proposta pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL). Ele afirmou: “Reconheceremos Mário Frias e Carlos Bolsonaro pelo trabalho, empenho e pelos importantes serviços prestados ao Brasil. Será um momento especial, histórico e muito emocionante.”
A medalha concedida é a mesma recentemente entregue ao prefeito Ricardo Nunes (MDB). A cerimônia ocorrerá no Plenário Juscelino Kubitschek da Alesp.
Contexto dos homenageados
Carlos Bolsonaro, conhecido também como o “filho 03” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) no inquérito chamado Abin Paralela. A investigação apura um suposto esquema ilegal de espionagem que teria acontecido durante a gestão do ex-presidente para monitorar opositores e autoridades. A PF aponta que Carlos seria integrante do núcleo estratégico desse grupo.
Mário Frias iniciou sua trajetória pública como ator, mas ganhou notoriedade política ao assumir a Secretaria Especial da Cultura no governo Jair Bolsonaro. Posteriormente, foi eleito deputado federal por São Paulo.
Em 2025, passou a responder judicialmente por divulgação de informações falsas, após compartilhar conteúdo que vinculava erroneamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao crime organizado durante a campanha eleitoral de 2022. A Justiça Eleitoral o declarou réu por disseminação de notícias falsas.


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