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EUA aprovam lei para abrir arquivos do caso Epstein

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira, 18, por maioria esmagadora, o projeto de lei que exige que o Departamento de Justiça libere todos os documentos referentes à investigação do caso Jeffrey Epstein. Essa medida vem após meses de pressão, inclusive do presidente Donald Trump e da bancada republicana, para impedir a votação.

O deputado republicano Clay Higgins, da Louisiana, foi o único a votar contra. Agora, o projeto segue para avaliação no Senado.

Quando um grupo bipartidário de deputados apresentou a petição em julho para driblar o controle do presidente da Câmara, Mike Johnson, sobre a pauta de votação, poucos acreditavam na aprovação, principalmente porque Trump qualificou o caso como uma “farsa”. Porém, tanto ele quanto Johnson não conseguiram impedir a aprovação da proposta.

Com a votação, o presidente passou a apoiar que os republicanos aprovem o projeto. A aprovação na Câmara aumenta a pressão para que o Senado aprove também a legislação.

Na véspera, Trump afirmou que sancionaria o projeto caso fosse aprovado por ambas as casas, pedindo que o Senado analise a proposta.

A aprovação destaca a necessidade do Departamento de Justiça de revelar os arquivos relacionados a Epstein, financista influente que morreu em presídio de Manhattan em 2019 enquanto aguardava julgamento por abuso sexual e tráfico de menores.

Uma investigação independente da Câmara revelou milhares de páginas de documentos que mostram as conexões de Epstein com líderes mundiais, figuras políticas influentes, integrantes de Wall Street e o próprio Trump.

O futuro do projeto no Senado é incerto. O líder da maioria, John Thune, republicano da Dakota do Sul, demonstrou cautela ao comentar o assunto, afirmando confiar que o Departamento de Justiça libere as informações.

Até o momento, o que foi divulgado pelo Departamento de Justiça sob o governo Trump já estava em sua maioria disponível ao público. O projeto de lei exige a liberação completa, em até 30 dias, de todos os documentos e comunicações sobre Epstein, incluindo dados da investigação sobre sua morte em prisão federal.

Fonte: Associated Press.
Texto adaptado e revisado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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