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EUA dizem que apreensão de navio petroleiro mira governo da Venezuela
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, declarou nesta quinta-feira (11) que a apreensão de um navio petroleiro pelos EUA teve o propósito de atingir o governo do líder venezuelano Nicolás Maduro, a quem acusou de traficar drogas para os Estados Unidos.
“Esta foi uma operação bem-sucedida, ordenada pelo presidente, para garantir que estamos retaliando um governo que sistematicamente envia drogas letais para nosso país”, afirmou Noem durante uma audiência no Congresso.
“As drogas interceptadas pela Guarda Costeira no mar desde que o presidente Trump assumiu eram quantidades letais de cocaína, suficientes para matar 177 milhões de americanos”, acrescentou ela.
Na quarta-feira, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos apreenderam um navio petroleiro na costa da Venezuela em uma operação liderada pelo Departamento de Justiça, o FBI e o Departamento de Defesa.
Caracas classificou a ação como “pirataria internacional”.
De acordo com o MarineTraffic, o navio transportava 1,1 milhão de barris de petróleo bruto sujeitos a sanções.
Com 333 metros de comprimento, o navio foi incluído nas sanções do Departamento do Tesouro dos EUA em 2022 por supostos vínculos com a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o Hezbollah.
Na época, navegava sob o nome Adisa.
Washington mobilizou uma grande força militar no Caribe e atacou cerca de 20 embarcações acusadas de tráfico de drogas, resultando na morte de pelo menos 87 pessoas.
A apreensão do navio cria um precedente na crise atual, pois o petróleo é a principal fonte de receita da Venezuela.

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