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EUA e China voltam a negociar comércio em Madri

China e Estados Unidos retomaram nesta segunda-feira (15), em Madri, as conversas comerciais que visam diminuir os conflitos em comércio e tecnologia, afetando as relações entre as duas maiores economias globais.
O encontro ocorre na sede do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, um dia depois de as delegações lideradas pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, começarem essa rodada de discussões.
As negociações devem continuar até quarta-feira.
A pauta inclui dois tópicos sensíveis nas relações bilaterais: a ameaça do presidente Donald Trump de aplicar altas tarifas sobre produtos chineses e a exigência americana para que o TikTok seja vendido a uma empresa que não seja chinesa com a possibilidade de proibição nos EUA.
China e Estados Unidos trocaram acusações sobre o incremento das tensões comerciais que levaram os dois países a impor tarifas elevadas nos últimos meses.
Desde então, houve um acordo para aliviar as tensões com redução temporária das tarifas para 30% pelos EUA e 10% pela China.
Em agosto, a aplicação de tarifas mais altas foi adiada por 90 dias, até 10 de novembro.
Outro ponto é a questão do TikTok, pois a China solicitou aos EUA na sexta-feira que a disputa fosse resolvida por meio do diálogo.
O TikTok é controlado pela empresa chinesa ByteDance. Uma lei federal americana exige que o aplicativo seja vendido a uma empresa não chinesa ou seja banido, por questões de segurança nacional, previsão para entrar em vigor no dia anterior à posse presidencial, em 20 de janeiro.
Entretanto, o presidente republicano suspendeu a proibição e estendeu por mais 90 dias o prazo para encontrar um comprador não chinês, como condição para evitar o banimento nos EUA.

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