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EUA garantem apoio seguro à Ucrânia por 15 anos, mas Kiev busca prazo maior
O governo dos Estados Unidos ofereceu um compromisso de segurança firme à Ucrânia por um período de 15 anos, com possibilidade de extensão, anunciou nesta segunda-feira (29) o presidente Volodimir Zelensky, que pediu a Donald Trump um período maior de proteção.
Os dois líderes se encontraram no domingo, na Flórida, para discutir um possível acordo que possa encerrar o conflito iniciado em fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram a Ucrânia.
Zelensky declarou em entrevista coletiva virtual que desejava que as garantias durassem mais tempo, mencionando a necessidade de considerar prazos de 30, 40 ou até 50 anos. Trump respondeu que iria analisar esta possibilidade.
De acordo com o presidente ucraniano, a suspensão da lei marcial, vigente desde o início da invasão russa, está condicionada à obtenção dessas garantias de segurança.
A lei de emergência impede que homens ucranianos entre 25 e 60 anos deixem o país, exceto com autorização especial.
Zelensky enfatizou que o fim da guerra só será possível com garantias sólidas de proteção, e afirmou que qualquer acordo de paz deve contar com a assinatura da Ucrânia, Europa, Estados Unidos e Rússia.
Ele também manifestou a expectativa de que representantes americanos e europeus se encontrem em breve na Ucrânia para preparar uma reunião com líderes europeus e possivelmente uma cúpula envolvendo Donald Trump e chefes europeus.
Zelensky afirmou que estão determinados a realizar essas reuniões em janeiro, e que espera que, com avanços graduais, um encontro com a Rússia aconteça futuramente.


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