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EUA mantêm postura firme: Brasil tem pouco a ganhar

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O Brasil deseja negociar, diz Lula (PT), mas suas atitudes dificultam o diálogo, especialmente ao criticar Trump e os Estados Unidos.

Os EUA permanecem firmes, prestes a confirmar a tarifa de 50% a partir de 1º do próximo mês, com possíveis sanções adicionais ao Brasil, baseando-se na situação atual. Trump está descontente com a postura do governo brasileiro em relação a Bolsonaro e as restrições aplicadas a empresas e cidadãos americanos, conforme relatos diplomáticos.

Os números mostram que produtos brasileiros representam apenas 1,1% das importações americanas, evidenciando que os EUA têm pouco a perder neste cenário.

Impacto econômico

Apesar dos EUA serem um cliente importante para o Brasil, respondendo por 12% das exportações, o Brasil tem papel pequeno no mercado estadunidense.

Os US$ 40,3 bilhões adquiridos pelos EUA do Brasil em 2024 são apenas uma fração do total de US$ 3,4 trilhões em importações.

Posição no cenário internacional

O Brasil é considerado o elo mais fraco entre os BRICS, onde outros membros já firmaram acordos com os EUA, deixando espaço para que os americanos imponham seus termos.

Conflitos com potências como China, Índia ou Rússia trariam mais prejuízo para os EUA do que uma disputa com o Brasil, que possui pouca capacidade de retaliação.

Consequências das políticas internas

O governo Lula tem afastado investidores, com a saída de aproximadamente R$ 3,6 trilhões do país em 2024, prejudicando a economia local e elevando desemprego e inflação.

Trump é apenas o sexto maior destino dos investimentos brasileiros, enquanto países como os Países Baixos oferecem ambientes de negócios mais atrativos.

Desafios diplomáticos

O chanceler Mauro Vieira tem enfrentado dificuldades em manter diálogo eficaz com os EUA, evitando confrontos diretos e não cumprindo plenamente suas responsabilidades.

Lula fez pedidos controversos a Trump, sem clareza sobre as intenções, o que não ajuda nas negociações.

Reações e críticas

O mercado ridiculariza a possibilidade de adiamento das tarifas apenas para evitar longas reuniões com o ex-vice-presidente Geraldo Alckmin.

O deputado exilado Eduardo Bolsonaro critica o Brasil comparado a nações que preferiram negociar diretamente com os EUA.

Casos recentes indicam problemas nas relações, como o episódio envolvendo o uso de documentos falsos pela alfândega americana para justificar prisões.

Medidas e respostas internas

O governo brasileiro adotou exigências de vistos para americanos, iniciativa criticada por parlamentares, enquanto líderes políticos fazem declarações controversas alinhadas à retórica anti-EUA.

Alguns representantes defendem que o Brasil está isolado e que a maioria dos BRICS não apoia as iniciativas atuais do governo.

Reflexões finais

Os problemas acumulados mostram que o Brasil enfrenta um momento delicado em sua política externa, com postura dura dos EUA e limitações internas que dificultam o desenvolvimento econômico e diplomático.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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