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EUA vão aplicar tarifas em agosto para países sem acordos

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O governo dos Estados Unidos iniciará a cobrança de tarifas a partir de 1º de agosto para parceiros comerciais que não tenham firmado acordos, incluindo Taiwan e a União Europeia, conforme afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Algumas tarifas poderão alcançar níveis elevados anunciados pelo presidente Donald Trump em 2 de abril, antes da suspensão temporária para permitir negociações comerciais com prazo até 9 de julho, explicou Bessent à CNN.

Bessent reforçou as declarações de Trump ao mencionar novo prazo para a implementação das tarifas alfandegárias.

Na plataforma Truth Social, Trump prometeu aumentar em 10% as tarifas para países alinhados ao Brics, grupo que manifestou preocupação com as tarifas unilaterais, sem citar diretamente os EUA.

“Qualquer nação alinhada contra os interesses americanos conforme o Brics terá uma tarifa EXTRA de 10%. Não haverá exceções”, afirmou Trump.

O Brics, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi expandido recentemente para 11 países, representando quase metade da população mundial e aproximadamente 40% do PIB.

No domingo, Trump disse que provavelmente as tarifas começarão a valer em 1º de agosto e que notificações foram enviadas a mais de 10 países sobre o aumento tarifário.

“Acredito que a maioria dos países estará pronta até 9 de julho, seja com cartas ou acordos”, declarou Trump, garantindo que alguns entendimentos foram fechados.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, confirmou que as tarifas iniciarão em 1º de agosto, enquanto o presidente finaliza as definições sobre taxas e acordos.

Aplicação de pressão máxima

Trump anunciou que a partir de segunda-feira (7) serão enviadas cartas informativas sobre as tarifas ou acordos firmados com parceiros comerciais.

Washington negocia com diversos países para evitar a cobrança das tarifas, tendo estabelecido uma trégua temporária com a China para reduzir tarifas elevadas aplicadas recíproca e temporariamente.

Até o momento, Reino Unido e Vietnã conseguiram fechar acordos comerciais com os EUA.

Bessent afirmou que o governo está próximo de vários acordos, sem especificar os países envolvidos.

Ele negou que os EUA estejam ameaçando países com a política tarifária, mas reconheceu a necessidade da “pressão máxima”.

“Não é um prazo novo. Estamos dizendo o que acontecerá. Se quiserem agilizar, sigam; se preferirem retornar às tarifas antigas, essa é a escolha”, esclareceu Bessent.

Como exemplo, mencionou a União Europeia, afirmando que o bloco está avançando bem após uma hesitação inicial para ajustar o acordo comercial com Washington.

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