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Ex-líder da Coreia do Sul preso novamente por decreto de lei marcial

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O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol foi preso novamente nesta quinta-feira (10) em razão de seu decreto de lei marcial, que colocou o país em uma grave crise política e resultou em seu impeachment. Ele está sendo investigado sob acusações de sedição.

Yoon causou grande turbulência ao tentar alterar a ordem pública no dia 3 de dezembro, enviando tropas militares ao Parlamento para impedir que os representantes revogassem a lei marcial que ele mesmo instituiu poucas horas antes.

Em janeiro, Yoon tornou-se o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser detido, após resistir à prisão por várias semanas, protegido por seu serviço de segurança presidencial.

Ele foi liberado por razões processuais em março, com o julgamento por sediciosas acusações ainda em andamento.

Yoon teve seu mandato cassado pelo Parlamento, e o Tribunal Constitucional confirmou o impeachment em abril.

Desde então, ele recusou-se a atender às convocações das autoridades judiciais, que solicitaram sua detenção para garantir sua colaboração com a investigação.

Um novo mandado de prisão foi emitido devido ao risco de que Yoon possa destruir provas no processo, informou Nam Se-jin, juiz do Tribunal do Distrito Central de Seul.

O ex-presidente, de 64 anos, participou de uma audiência de sete horas na quarta-feira, negando todas as acusações, e foi posteriormente encaminhado a um centro de detenção para aguardar a decisão sobre sua prisão provisória.

Após o mandado ser cumprido na manhã de quinta-feira, Yoon foi colocado em uma cela isolada. Os promotores estão finalizando as denúncias formais contra ele.

De acordo com Yun Bok-nam, líder da organização Advogados por uma Sociedade Democrática, “uma vez que as acusações sejam formalizadas, Yoon poderá ficar detido por até seis meses”.

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