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Ex-presidente da CBF defende empresário da Ultrafarma em escândalo fiscal

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O advogado Marco Polo Del Nero, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entre 2015 e 2017, está atuando na defesa do empresário Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, que foi detido durante uma operação que investiga um suposto esquema de pagamento de propina a auditores fiscais com o objetivo de obter créditos tributários junto à Secretaria Estadual da Fazenda.

Del Nero iniciou sua defesa em 15 deste mês, três dias após a prisão do empresário na ação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Ele é responsável por formalidades do inquérito, como comunicar à Justiça o recebimento da tornozeleira eletrônica por seu cliente. Além dele, Sidney conta também com o apoio jurídico de Walfrido Warde e Ivaney Cayres.

A prisão do empresário da Ultrafarma

Sidney Oliveira foi detido em 12 de agosto durante uma operação do MPSP. Além de Sidney, Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop, recebeu mandado de prisão, assim como o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto. Este último é apontado como o principal responsável pelo esquema e suspeito de ter recebido cerca de R$ 1 bilhão em propina.

Sidney e Mario foram liberados na sexta-feira (17 de agosto) por decisão judicial, mediante o cumprimento de medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica e o pagamento de fiança de R$ 25 milhões. Se violarem essas medidas, a prisão poderá ser decretada novamente.

Ainda permanece preso o auditor Artur Gomes da Silva Neto, que também é defendido por um advogado renomado, Paulo Amador da Cunha Bueno, conhecido por representar o ex-presidente Jair Bolsonaro em processos judiciais.

Detalhes do esquema investigado

O auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto teria recebido mais de um bilhão de reais em subornos desde 2021 para agilizar processos administrativos e antecipar créditos de ICMS-ST para diversas empresas, incluindo Ultrafarma e Fast Shop.

Esses créditos fiscais foram posteriormente comercializados para outras companhias, como Rede Nos (proprietária das lojas de conveniência Oxxo) e Kalunga. O Ministério Público de São Paulo investiga se essas empresas tinham ciência da origem ilícita dos créditos adquiridos.

O auditor e os executivos das empresas foram presos em 12 de agosto, ficando em custódia temporária até 15 de agosto. A prisão temporária do auditor foi prorrogada por mais cinco dias.

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