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Falha em peça pode ter causado queda de helicóptero em Carapicuíba

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Investigadores da Aeronáutica começaram nesta segunda-feira (27) a analisar as peças do helicóptero que caiu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e matou cinco pessoas, incluindo o filho caçula do governador Geraldo Alckmin. Eles descobriram indícios de que duas das pás do rotor da aeronave se soltaram no voo por causa de uma falha em uma peça.

O acidente aconteceu na tarde de 2 de abril. Além de Thomaz Alckmin, que tinha 31 anos e era piloto de helicóptero, morreram o também piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, de 42 anos, Erick Martinho, de 36 anos, e Leandro Souza, de 34 anos.

As investigações apontam que o problema na aeronave foi causado após falha na peça de transmissão que leva a força do motor para o rotor. Os técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) querem saber agora se essa peça passou por manutenção para determinar se houve erro na montagem ou se a falha foi no material.

Ao assistir às imagens das câmeras de segurança do Helipark (heliporto em Carapicuíba de onde o helicóptero decolou), os técnicos notaram ainda que o helicóptero fez uma decolagem estranha, fora dos padrões para um voo de teste.

Cerca de 20 pessoas participam da análise dos destroços, que deve durar até quinta-feira (30). Um inquérito policial também apura as causas do acidente.

O filho caçula do governador trabalhava como piloto e acompanhava um voo de teste após manutenção da aeronave. Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato e deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra com um mês.

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