Centro-Oeste
Falsos bancários são presos em SP após golpe de R$ 340 mil em moradora do DF
Polícia Civil do DF cumpre cinco mandados de prisão em São Paulo. Grupo de dividia em tarefas para a aplicação dos golpes
Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (12/2), policiais da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2) cumprem cinco mandados de prisão e nove de busca e apreensão na Grande São Paulo contra um grupo especializado na aplicar golpes. Segundo as investigações, os integrantes da organização criminosa se passavam por funcionários de bancos e invadiam as contas dos clientes gerando prejuízo para os clientes.
A investigação durou 10 meses. Em 23 de maio de 2024, uma idosa de 60 anos, moradora de um condomínio de Sobradinho 2, teve R$ 340 mil subtraídos da conta corrente. De acordo com a polícia, os suspeitos entraram em contato com a vítima se passando por servidores da CAIXA Econômica Federal e informaram que a conta dela havia sido invadida e uma “investigação interna” suspeitava dos próprios funcionários do banco.
Após o primeiro contato, os golpistas forneceram um telefone 0800 para que a vítima ligasse. A partir daí, instalaram, por meio do WhatsApp, um “aplicativo de segurança” para rastrear vírus no celular da mulher. A polícia identificou que, entre 23 de maio e 4 de junho, os estelionatários efetuaram diversas transferências da conta corrente da cliente.
O grupo
Os alvos da operação são três mulheres e dois homens e, de acordo com a polícia, cada um teria desempenhado um papel nas diferentes fases do golpe, desde o primeiro contato com as vítimas até a intermediação das transações ilícitas, configurando crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ainda segundo a polícia, os criminosos frequentemente utilizam vírus do tipo “malware”, que pode ser disfarçado como links ou aplicativos maliciosos enviados via WhatsApp. Um dos tipos mais comuns é o “phishing”, onde o link leva a uma página falsa que imita um site legítimo, como um banco. Quando a vítima insere suas credenciais, os criminosos conseguem acessar sua conta bancária.
As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades paulistas de Mauá e Diadema. A PCDF contou com o apoio da Delegacia de Capturas da Capital – São Paulo/SP, bem como das Delegacias de Diadema/SP e Mauá/SP.
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