Kim Jong-un foi pai pela terceira vez, segundo a agência de notícias da Coreia do Sul Yonhap. A suspeita começou depois da ausência da primeira-dama, Ri Sol-Ju, em eventos públicos por vários meses.
A confirmação, conforme a agência, veio do Serviço de Inteligência da Coreia do Sul. O nome do bebê, porém, não foi informado. Ri Sol-Ju se casou com Jong-un em 2009 e teve seu primogênito no ano seguinte. O segundo filho nasceu em 2013.
Há três gerações e quase 70 anos de poder, a dinastia Kim comanda com punho de ferro a Coreia do Norte. É difícil ter informações precisas sobre o país, pois além do país ser extremamente fechado, os segredos da dinastia raramente vazam para imprensa dominada pelo governo.
Desde que assumiu o poder, Jong-un já ordenou 340 assassinatos, inclusive do próprio tio e, possivelmente, do irmão. Recentemente, o desenvolvimento do programa nuclear do país também tem acirrado a relação com os vizinhos do sul e os Estados Unidos.
Menos carismático que Kim Jong-il, para os padrões coreanos, os propagandistas do regime têm se dedicado incessantemente a cultuá-lo em escolas e na imprensa. Os mitos incluem que teria começado a dirigir aos três anos de idade e escreveu seis óperas completas em dois anos, “melhores que qualquer outra na história”, segundo sua biografia oficial.
Ri Sol-ju, a esposa invisível
Ri Sol-ju, esposa de Kim Jong-un (Foto/Reuters)
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