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Economia

Fed corta juros nos EUA pela terceira vez seguida

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O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, reduziu a taxa básica de juros em 0,25%, marcando o terceiro corte consecutivo. Essa decisão foi motivada por preocupações sobre o mercado de trabalho e gerou opiniões divergentes.

Com essa mudança, a taxa de juros agora está entre 3,50% e 3,75%, conforme as expectativas dos analistas do mercado.

Além disso, o Fed revisou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,8% para 2,3% em 2026. Também prevê que a inflação ficará em torno de 2,4% e que a taxa de desemprego alcançará 4,4% ao final do próximo ano.

O banco central também indicou a possibilidade de pelo menos mais uma redução na taxa de juros no próximo ano, visando enfrentar os riscos no mercado de trabalho.

“Estamos em uma boa posição para ajustar as taxas conforme novos dados surgirem e conforme os riscos forem avaliados”, afirmou em entrevista coletiva o presidente do Fed, Jerome Powell.

As projeções para 2026 ainda podem sofrer alterações, especialmente considerando o impacto do fechamento parcial do governo, que atrasou a divulgação de dados econômicos importantes.

Este será um ano desafiador, com a transição da liderança do banco central após o término do mandato de Jerome Powell em maio, além da pressão do presidente Donald Trump por cortes adicionais nas taxas de juros.

Opiniões divergentes no comitê

A votação do comitê de política monetária do Fed mostrou divisão, com dois membros votando para manter os juros estáveis e um defendendo um corte maior.

Ryan Sweet, da Oxford Economics, descreve essas divergências como “normais e saudáveis”. Ele observa que cortes adicionais agora significam menos reduções futuras, permitindo avaliar como os cortes anteriores estão influenciando a economia.

O principal desafio para o Fed é assegurar que o crescimento econômico seja acompanhado por um mercado de trabalho forte, já que a saúde do emprego é crucial para evitar recessões.

Recentes dados indicam uma desaceleração no mercado de trabalho, agravada pela paralisação parcial do governo que atrasou as estatísticas oficiais sobre emprego nos últimos meses.

Objetivos do Fed

O Fed busca equilíbrio entre o pleno emprego e a estabilidade dos preços. Para isso, ajusta a taxa de juros: reduzindo-a para incentivar a economia e a contratação, ou aumentando-a para conter o consumo excessivo e controlar a inflação.

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