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Felca alerta usuários sobre perigo de pedófilos nas redes sociais

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O nome do Felca, youtuber popular, nunca foi tão comentado nas redes sociais como nas últimas semanas. Após a divulgação do vídeo intitulado “Adultização”, usuários começaram a marcar o influenciador em publicações contendo crianças e adolescentes, como forma de alerta.

Usuários que assistiram ao vídeo viral passaram a sinalizar publicações que vinham sendo alvo de pedófilos, configurando uma espécie de vigilância contra esses criminosos nas redes sociais. Além de mencionar diretamente o perfil do Felca, também orientam os responsáveis pelos vídeos sobre os riscos que esses criminosos representam.

Uma investigação do Metrópoles replicou a iniciativa do youtuber criando novas contas no TikTok e Instagram e observou que, enquanto no Instagram não foram identificados comentários relacionados a pornografia infantil, no TikTok há diversos comentários suspeitos que indicam grupos para troca de material criminoso relacionado à exploração infantil.

Em um dos vídeos analisados, uma influenciadora brasileira aparece dançando com a filha e um perfil publicou um link para um grupo no Telegram com a sigla “CP”, referência à pornografia infantil em inglês (“child porn”). Outros usuários alertaram a mãe da criança sobre tal situação, indicando para que assistissem ao vídeo do Felca para entenderem a gravidade do problema.

Esse alerta foi essencial para várias pessoas perceberem que essas publicações estavam sendo usadas por pedófilos para divulgar material ilegal. Em outro exemplo, uma adolescente de 16 anos teve que excluir comentários após ser alertada sobre a presença desses criminosos, mostrando o impacto do vídeo de Felca.

Casos semelhantes foram observados mesmo em publicações de escolas de balé, onde crianças aparecem fazendo exercícios, mas os comentários continham códigos e links para troca de material ilegal em grupos restritos.

De acordo com Lisandréa Salvariego Colabuono, coordenadora do Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD) da Polícia Civil de São Paulo, a venda de pornografia infantil movimenta grandes somas de dinheiro e envolve lavagem de dinheiro e organizações criminosas.

O TikTok declarou que possui política rigorosa contra abuso e exploração sexual infantil, removendo conteúdos e banindo contas que infrinjam suas diretrizes. A plataforma afirma que em 2025, no primeiro trimestre, 99% dos conteúdos que violam as regras foram removidos de forma proativa, a maioria em até 24 horas.

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