Nesta quarta-feira (17/8), responsáveis pelo Metrô-DF e os metroviários se reuniram com a ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os três pontos que levaram os servidores a realizar o movimento mais longo da história do Metrô-DF foram discutidos.
“A gente apresentou a nossa situação, e o Metrô-DF fez algumas ponderações. A empresa se comprometeu a enviar uma proposta para a gente antes da assembleia marcada para amanhã”, explicou o diretor do SindMetrô-DF, Ronaldo Amorim.
O abono dos dias não trabalhados durante a paralisação – principal exigência da categoria para o fim da greve – será objeto de acordo específico, a partir das tratativas da reunião.Sobre a segunda reivindicação dos funcionários, o Metrô-DF concordou em cancelar o termo de cooperação técnica com Transporte Urbano do DF (o DFTrans) relativo à venda de bilhetes do metrô.
O terceiro ponto, que trata das condições de trabalho, será analisado por um perícia a ser instituída pela empresa, com a participação do sindicato, para avaliação da compatibilidade das condições de trabalho dos metroviários à legislação trabalhista pertinente. Esse grupo apresentará proposta no prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60.
Na encontro, o Metrô-DF concordou em conceder o comum acordo para o ajuizamento do dissídio coletivo de natureza econômica no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, no qual serão discutidas as cláusulas financeiras e sociais ainda não acordadas. O que já foi acordado terá vigência imediata após a homologação.
Greve
Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região obrigou o metrô a funcionar nos horários de pico até que a greve fosse encerrada. Outra determinação estabeleceu o funcionamento normal dos trens nos dias de eventos olímpicos em Brasília. (Com informações do TST)
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