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Flávio Bolsonaro vê fim das sanções a Moraes como gesto de paz dos EUA

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O senador e pré-candidato do PL à Presidência, Flávio Bolsonaro (RJ), comentou nesta sexta-feira (12) que a decisão do governo americano de revogar as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é um “grande gesto dos Estados Unidos em favor da reconciliação no Brasil”.

“A minha interpretação sobre o fim da sanção Magnitsky a Alexandre de Moraes é que foi o governo Trump fazendo um importante sinal por um começo de reconciliação no país. Vale lembrar que o projeto sobre a dosimetria, que não é anistia, será votado no Senado na próxima semana, e há espaço para melhorias”, declarou Flávio Bolsonaro.

O senador também destacou que “não restam dúvidas de que o próximo passo do governo americano será eliminar totalmente os impostos adicionais sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos”.

“Fiquei bastante satisfeito com essa notícia. Espero que prevaleça a responsabilidade e a ausência de vaidades para que possamos solucionar nossos próprios desafios e iniciar a recuperação da normalidade institucional e democrática no Brasil.”

Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, foram retirados da lista de sancionados pela Lei Magnitsky.

Mais cedo, o governo dos Estados Unidos oficializou a revogação das sanções. O anúncio foi feito pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro americano, sem detalhar os motivos da decisão.

Essa ação acontece em meio ao relaxamento nas relações entre a administração de Donald Trump e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil vinha buscando o levantamento das sanções através de diálogos diretos entre Lula e Trump, além de negociações do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, com o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

Alexandre de Moraes foi incluído na lista de sanções em julho, no mesmo dia em que Trump aplicou uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras. Na época, o governo americano justificou a medida pela atuação do ministro na investigação sobre a tentativa golpista, que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão. A equipe de Trump acusava Moraes de promover uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

Ele foi o primeiro brasileiro sancionado diretamente com base na Lei Magnitsky, que prevê restrições econômicas com efeitos extraterritoriais, como bloqueio de contas bancárias e bens em solo americano. Como consequência, Moraes teve seus cartões de crédito cancelados no Brasil. Em 22 de setembro, o governo americano também incluiu a esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, e a empresa Lex, ligada à família, na lista de sanções.

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