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Flávio chama líderes do PL, reforça unidade e rejeita alianças com esquerda

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O senador Flávio Bolsonaro (RJ) reuniu os presidentes dos diretórios estaduais do PL na manhã desta terça-feira, em Brasília. Este foi o primeiro encontro do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com as lideranças regionais do partido desde que se tornou pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2026.

Segundo os presentes, Flávio solicitou que os membros do partido mostrassem coesão e enfatizassem às suas bases que a escolha veio do ex-presidente. Ele destacou que encara sua candidatura como uma missão e reforçou que não aceitará divisões internas.

Além disso, foi reafirmado que o PL não irá formar alianças com partidos de esquerda nas eleições do próximo ano, política essa que já estava estabelecida em uma resolução do partido em 2024. Nas eleições municipais do ano anterior, entretanto, houve várias coligações com partidos que fazem parte da base governista.

Em estados como Ceará, Maranhão e Bahia, por exemplo, o PL chegou a compor palanques conjuntos com o PT. Os dirigentes também foram informados de que a bancada do partido no Congresso está ativa para utilizar as sessões da CPI do INSS para desgastar os governistas, relacionando as fraudes no instituto à administração petista.

Mais cedo, Flávio comentou que, durante uma reunião com os presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PP, Ciro Nogueira (PI), na segunda-feira à noite, os líderes expressaram dúvidas sobre a força de sua candidatura para 2026.

Contudo, ele ressaltou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, reafirmou que sua participação na disputa é definitiva.

O senador negou qualquer desconforto com aliados do Centrão pelo fato do anúncio da pré-candidatura ter sido feito de forma inesperada para eles e enfatizou que dependerá do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para alcançar sucesso nas urnas.

— A reunião foi proveitosa. Tenho uma boa relação com Ciro, Rueda e outros. Eles demonstraram preocupação com base em pesquisas, mas mostrei que minha candidatura está firme. Reafirmei que minha candidatura é definitiva, apresentei números atualizados, e recebi a mesma mensagem do meu pai hoje: é um movimento irreversível — disse Flávio após visitar o pai, que está preso na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília.

O senador afirmou que o projeto só avançará com o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), apesar dos recentes desentendimentos públicos entre eles.

— Ter um Tarcísio forte em São Paulo é fundamental, estaremos unidos nesta campanha. Conto também com a Michelle para fortalecer o apoio feminino e evangélico. Não haverá divisão. Meu pai está mais animado e satisfeito ao ver que nossa militância está engajada e unida pelo nome Bolsonaro — ressaltou.

Flávio esclareceu que a declaração feita no último domingo, sobre a retirada de sua candidatura ter um custo, foi mal interpretada.

Naquela ocasião, ele sugeriu que o custo seria a aprovação da anistia para os condenados pela tentativa de golpe de Estado, o que beneficiaria Jair Bolsonaro, que está preso em Brasília após ser condenado a mais de 27 anos no processo referente à trama golpista.

— Houve um mal-entendido. O que quis dizer é que meu custo seria que Jair Bolsonaro fosse livre e pudesse concorrer nas urnas. Ou seja: não há preço — corrigiu.

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