Flávio se apresenta como o Bolsonaro desejado pelos empresários em São Paulo

Pré-candidato à Presidência da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quarta-feira (17/12), após reunião com empresários em São Paulo, que sua candidatura é viável e deve atrair o apoio de partidos do Centrão.

“Foi uma conversa para mostrar que a cada dia a candidatura ganha força e se torna mais viável, acalmando aqueles que tentam criar divisões entre Bolsonaro, Tarcísio e partidos como União Brasil, Progressistas, PSD e Republicanos. Entendo como funciona a política em Brasília”, declarou o senador aos jornalistas.

O encontro ocorreu após um almoço promovido por Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, CEO do Grupo Riachuelo e aliado da família Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro destacou que é mais moderado que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e comentou os resultados da primeira pesquisa eleitoral após seu anúncio como candidato bolsonarista.

“As pesquisas revelarão quem realmente sou. Sempre houve o pedido por um Bolsonaro mais moderado, e eu represento essa versão equilibrada e centrada. Espero que isso transmita confiança e mostre que temos o melhor projeto para o Brasil”, acrescentou.

O senador aposta na polarização e acredita que em 2026 os eleitores escolherão entre o caminho da prosperidade ou o caminho das trevas, representado pelo PT.

Empresários presentes ao encontro afirmaram que a candidatura de Flávio é sólida e que ele deseja consolidar a imagem de um bolsonarista moderado. Segundo relatos, ele se definiu como o “Bolsonaro que todo mundo quer” e destacou o reagrupamento da base bolsonarista, vislumbrando boas chances de chegar ao segundo turno.

O senador também mencionou a necessidade de apresentar sua verdadeira imagem para enfrentar a alta rejeição, que atribui à falta de conhecimento sobre sua pessoa.

O almoço aconteceu em uma propriedade da família dona da Riachuelo, no Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo, reunindo cerca de 40 empresários. Cerca de 15 pessoas saíram antes da chegada de Flávio, que chegou às 15h10 com três horas de atraso devido à participação na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para aprovação do PL da Dosimetria. Posteriormente, retornou a Brasília para votar o projeto no plenário.