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FMI alerta para crescimento fraco e dívida alta na economia mundial

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, declarou que o mundo enfrenta atualmente um quadro de crescimento econômico lento e níveis elevados de endividamento.
Apesar da economia global ter mostrado sinais de resistência após sucessivos impactos negativos, as perspectivas continuam desfavoráveis, com uma projeção de crescimento anual médio de cerca de 3% nos próximos cinco anos.
De acordo com Georgieva, os países membros do FMI precisam enfrentar vários desafios, incluindo a manutenção da estabilidade macroeconômica e financeira, a garantia de sustentabilidade da dívida, a correção de desequilíbrios econômicos entre nações e a ampliação das oportunidades de crescimento.
Ela enfatizou a importância de implementar medidas urgentes e significativas.
“As nações podem aumentar a produtividade e fortalecer seu crescimento interno; restaurar margens fiscais para permitir investimentos essenciais e se preparar para eventuais crises futuras; além de reforçar a estabilidade financeira”, afirmou Georgieva.
A líder também defendeu a busca por soluções colaborativas, ressaltando que os países devem trabalhar juntos para superar os desafios econômicos globais.
Georgieva ressaltou que o FMI está preparado para apoiar seus membros, mantendo um balanço financeiro sólido e superando as metas de reservas de precaução.
Em um relatório recente, o FMI destacou que a dívida pública global ultrapassou 100 trilhões de dólares em 2024 e pode alcançar cerca de 100% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial até o final da década, devido a pressões relacionadas a gastos e incertezas econômicas.
Os custos de pagamento dessa dívida estão limitando os recursos disponíveis para investimentos cruciais e despesas fundamentais para o desenvolvimento, especialmente em países de baixa renda, que também enfrentam a redução da ajuda internacional.
Segundo o Fundo, 53% das nações em desenvolvimento com baixa renda e 23% das economias emergentes já estão em alto risco de sobre-endividamento ou enfrentam uma crise de dívida.

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