Economia
FMI prevê impacto limitado das tarifas dos EUA no Brasil

As tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos devem exercer um impacto relativamente pequeno na economia brasileira.
Essa avaliação consta da edição de outubro do Regional Economic Outlook para o Hemisfério Ocidental, divulgada nesta sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o relatório, isso ocorre por vários motivos, incluindo o fato de os Estados Unidos serem o terceiro maior mercado de exportação do Brasil, absorvendo cerca de 12% das exportações, atrás da China (30%) e da União Europeia (14%). Além disso, os produtos sujeitos às tarifas representam aproximadamente 36% das exportações brasileiras destinadas aos EUA.
O relatório também destaca que muitos desses produtos são commodities, que podem ser redirecionadas para outros mercados, minimizando o impacto econômico.
O FMI ainda afirma que o crescimento da economia brasileira deve desacelerar em 2023, prevendo um Produto Interno Bruto (PIB) de 2,4%, devido a uma política monetária mais restritiva, diminuição do apoio fiscal e aumento da incerteza global. Apesar disso, a economia do Brasil tem mostrado força e resiliência.
Quanto à inflação, a previsão é de um índice de 4,9% para este ano, o que está acima da meta estipulada pelo Banco Central.

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