Economia
Funcionários da EPE fazem greve por reajuste salarial

Os funcionários da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) decidiram realizar uma paralisação de 24 horas na quarta-feira, 1º de outubro, e uma greve de 48 horas a partir do dia 7 de outubro. O objetivo é pressionar o governo a corrigir as perdas salariais acumuladas desde maio de 2014, que totalizam 22,7%.
Os trabalhadores enviaram uma carta aberta solicitando uma reunião com os ministros Alexandre Silveira, das Minas e Energia, e Esther Dweck, da Gestão e Inovação do Serviço Público, além do presidente do Conselho de Administração da EPE, Fernando Colli.
Na carta, os servidores ressaltam que a defasagem salarial tem causado a perda de profissionais qualificados para o setor privado. Eles também mencionam que a proposta de reajuste da EPE para este ano ainda está abaixo da inflação, enquanto outras empresas estatais têm recebido aumentos superiores à inflação.
Os empregados também apontam que houve perdas nos valores dos benefícios, como assistência médica e alimentação.
“O ambiente entre os colaboradores comprometidos com a missão da empresa e com o país está cada vez mais desanimador e preocupante”, afirmam na carta dirigida aos ministros.

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