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Furacão Erin atinge Caribe com categoria 3 e provoca chuvas fortes

O furacão Erin, o primeiro da temporada no Atlântico, foi reduzido para a categoria 3 neste domingo (17) enquanto passava pelas ilhas do Caribe, trazendo riscos significativos de enchentes rápidas e deslizamentos, de acordo com especialistas em meteorologia.
No sábado, o furacão intensificou-se temporariamente, alcançando categoria 5, descrita pelas autoridades dos EUA como ‘catastrófica’. Contudo, a força dos ventos diminuiu depois.
Por volta das 6h00 GMT (03h00 em Brasília), Erin estava aproximadamente a 225 km ao norte de San Juan, Porto Rico, enfraquecido para categoria 3, com ventos sustentados de até 205 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).
“Espera-se que o centro de Erin se desloque para o norte das Ilhas Virgens e Porto Rico no domingo, passando a leste das Ilhas Turks e Caicos e das Bahamas no domingo à noite e na segunda-feira”, informou o NHC.
Alertas de tempestade tropical permanecem ativos para as Ilhas Turks e Caicos, enquanto as Ilhas Virgens, Porto Rico e as Bahamas devem acompanhar a evolução do furacão com cautela.
Erin chegou ao nível máximo na escala Saffir-Simpson (categoria 5) pouco mais de 24 horas após ser classificado como categoria 1, uma rápida intensificação que cientistas relacionam ao aquecimento global. O NHC definiu o fenômeno como um “furacão catastrófico”.
Riscos de enchentes e deslizamentos
A tempestade pode provocar até 15 centímetros de chuva em algumas áreas, causando enchentes urbanas repentinas e deslizamentos de terra ou lama, alertou o NHC.
Na próxima semana, o furacão chegará às Bahamas, Bermudas e à costa leste dos EUA, causando correntes marítimas perigosas, segundo o NHC.
Os meteorologistas acreditam que o furacão manterá distância das costas dos EUA, embora possa causar ondas fortes e erosão, especialmente na Carolina do Norte.
A temporada de furacões do Atlântico, que vai de junho a novembro, está prevista para ser mais intensa do que a média, conforme análises meteorológicas.
No ano anterior, tempestades fortes causaram grandes prejuízos, como o furacão Helene, que resultou em mais de 200 mortes no sudeste dos EUA.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), responsável pelo NHC, enfrentou cortes de orçamento e demissões devido a planos do presidente Donald Trump de reduzir a burocracia federal, o que elevou preocupações sobre a precisão das previsões de tempestades.
Especialistas destacam que as mudanças climáticas, principalmente o aumento da temperatura dos oceanos causado pela queima de combustíveis fósseis, aumentaram tanto a chance de tempestades mais fortes quanto sua rapidez de intensificação.

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