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Fux apoia benefícios da PGR para Mauro Cid
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da concessão dos benefícios indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para Mauro Cid, que foi ex-assistente de Jair Bolsonaro. Fux considerou exagerado cancelar o acordo de delação premiada firmado com Cid devido às oscilações ocorridas durante a colaboração.
Ele destacou que, embora haja críticas sobre possíveis retaliações ou tentativas de autoproteção do colaborador devido às mudanças no depoimento, as constantes convocações feitas pelas autoridades não foram para inventar fatos, mas para abordar novas informações trazidas pela polícia.
Fux afirmou que Cid prestou suas informações sempre acompanhado de um advogado e que as advertências feitas pelo relator para que o colaborador cumprisse o acordo são práticas comuns e necessárias. O próprio delator acabou se autoincriminando ao confessar os fatos.
Por isso, Fux considerou inadequada a anulação da delação de Mauro Cid e decidiu acompanhar o relator e o parecer do Ministério Público, votando pela concessão dos benefícios recomendados pela PGR.
O voto de Fux é o terceiro no julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. Até o momento, a votação está com dois votos favoráveis à condenação, dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

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