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Economia

Galeão vai atingir 30 milhões de passageiros em três anos, afirma ministro

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O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antonio Carlos Jobim, conhecido como Galeão, tem a expectativa de crescer de 18 milhões para 30 milhões de passageiros em um período de três anos. A projeção foi anunciada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A notícia foi divulgada em 25 de maio durante a cerimônia de assinatura do novo termo de repactuação do contrato de concessão do aeroporto, realizada em uma das salas VIP do terminal. Essa atualização visa garantir o equilíbrio financeiro da operação, atualmente sob responsabilidade da iniciativa privada.

“Passamos de pouco menos de 5 milhões de passageiros em 2023 para mais de 18 milhões este ano, com a meta de alcançar 30 milhões nos próximos três anos. Essa reorganização fortalece o turismo, a logística, e gera empregos e renda, reafirmando a importância do Galeão como um ativo estratégico para o Brasil”, declarou Costa Filho.

O aeroporto é gerido pela RIOgaleão, uma concessionária formada pelo grupo Changi Airports International, de Cingapura, e pela Vinci Compass, do Brasil, que juntos possuem 51% da operação. Os demais 49% pertencem à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos.

A concessão teve início em 2014, com um lance de R$ 19 bilhões, valor quase quatro vezes maior que o previsto no edital, com previsão inicial de atender até 37,7 milhões de passageiros em 2024.

Em 2022, durante o impacto da pandemia de covid-19, o grupo controlador informou ao governo sua intenção de devolver a operação. Em 2023, a Changi buscou renegociação do contrato, que foi finalizada em 2024 e aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em junho. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério Público Federal (MPF) e Advocacia-Geral da União (AGU) também estiveram envolvidos no processo.

O aumento no fluxo de passageiros do Galeão foi uma das condições defendidas pela concessionária durante as negociações.

“Celebramos hoje a retomada de um planejamento estratégico para fortalecer este importante ativo da aviação na América do Sul. O Galeão se tornará o principal ponto de conexão da aviação internacional no continente”, ressaltou o ministro.

Quanto às mudanças contratuais, será alterado o formato do pagamento anual pela concessão. Em vez de um valor fixo, a cobrança será 20% do faturamento bruto do aeroporto, substituindo o montante aproximado de R$ 1 bilhão registrado anteriormente.

O contrato de concessão original, iniciado em 2014, tem validade até 2039. Embora essa data permaneça, o ministro Silvio Costa Filho indicou que há estudo para extensão do prazo. Além disso, os critérios foram ajustados para evitar a necessidade de construir uma terceira pista, tendo em vista a demanda atual do aeroporto.

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