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GDF decide nesta segunda se mantém faixas exclusivas abertas

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Corredor de ônibus foi liberado durante greve do Metrô, que acabou sexta. Medida afeta trânsito na EPNB, EPTG, W3 Sul e Norte e Setor Policial Sul.

Faixas exclusivas da EPTG, da EPNB, do Setor Policial Sul, das W3 Sul e Norte permenacem abertas até segunda-feira (29) (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Faixas exclusivas da EPTG, da EPNB, do Setor Policial Sul, das W3 Sul e Norte permenacem abertas até segunda-feira (29) (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

O governo do Distrito Federal decide nesta segunda-feira (29) se mantém as faixas exclusivas liberadas para o trânsito de veículos. Os corredores foram liberados durante a greve dos metroviários, que começou em 14 de junho e acabou na última sexta-feira (26).

A reunião será entre o DER e a Secretaria de Mobilidade. A decisão afeta o tráfego nas faixas exclusivas da EPTG, da EPNB, do Setor Policial Sul e das W3 Sul e Norte.

Greve mais longa da história
O fim da paralisação dos metroviários foidecretado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última quarta-feira.

A ministra relatora do tema, Maria de Assis Calsing, também decidiu que um terço dos dias parados deve ser abonado pelo Metrô do DF. Outro terço será descontado da folha de pagamento ao longo de seis meses, e o terço restante será “compensado”. A compensação será convertida em cestas básicas para entidades indicadas pelo Metrô e pelo sindicato.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, disse em nota lamentar os “transtornos” causados pela paralisação. “Em qualquer greve, não há nem vencedores, nem vencidos”, diz ele no texto.

O Sindicato dos Metroviários (Sindmetro) informou que já tinha sido informado da decisão na tarde desta quarta, mas ainda vai se reunir em assembleia com a categoria na manhã desta quinta para decidir os rumos do movimento.

A decisão foi emitida pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST, em sessão que analisou os recursos dos dois lados na negociação da greve. No total, os metroviários ficaram 72 dias de braços cruzados, em mobilização por maiores salários e mais contratações. Com a divisão em três partes, os trabalhadores vão receber o equivalente a 24 dias.

Durante a greve, o Metrô funcionou apenas em horários de pico – das 6h às 9h e das 17h às 20h30. Segundo o sindicato da categoria, há déficit de cerca de 800 funcionários. A entidade diz que há 900 aprovados em concurso aguardando covocação. O quadro atualmente tem 1,2 mil servidores.

Os servidores cruzaram os braços para pedir a convocação dos aprovados no concurso de 2014 e a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%). O salário inicial de um agente de segurança da empresa é de R$ 2,9 mil, o mais baixo da empresa. O maior salário inicial é o de engenheiro – R$ 6 mil.

 

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