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GDF diz ter recebido 60 atestados de professores na volta às aulas

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Faltam profissionais em quatro regiões do DF, informou sindicato. GDF diz que redução do quadro faz parte de ‘período de adaptação’.

Em toda a rede de ensino, 270 professores estão doentes e 95 estão de licença maternidade. O Sindicato dos Profressores do DF (Sinpro) disse que faltaram professores na Escola Classe 22, no Centro de Ensino fundamental 28, em Ceilândia, e na Escola 804 do Recanto das Emas.

“Esse ano houve um acréscimo de alunos na rede pública de ensino e uma diminuição do número de professores. Porque no ano passado tivemos 860 aposentadorias e o governo só deu posse para 171 professores. Então o número está bem aquém do que a rede de ensino necessita”, disse o diretor do Sinpro, Samuel Fernandes.

A Secretaria de Educação afirma que vai chamar os aprovados no concurso de 2013 e pretende realizar outra seleção ainda em 2016. “Vai sair agora o edital nos próximos dois meses no máximo, realmente mapeando a necessidade de carências. O concurso tem que ser direcionado. Tantas vagas de atividades, tantas de português, tantas de matemática. E assim sucessivamente”, afirmou o subsecretário de Gestão de Pessoas, Isaías Aparecido.

Na Escola Classe 431, em Samambaia, 12 das 42 turmas não tiveram professor nesta segunda. A direção da unidade diz haver professoras que apresentaram atestado médico ou que estão de licença gestante e que não foram substituídas. Há também turmas que foram abertas, mas não tinham os professores responsáveis.

“Tinha muito pai ali que estava aguardando até para deixar a criança para ir ao trabalho. Ou seja, acaba com todo o planejamento da família, muita mãe saiu daqui chateada”, afirma a secretária Janaína Pereira

No Centro de Ensino Infantil 6, em Taguatinga, mães de alunos disseram que o turno integral não foi completo. Segundo elas, a unidade não tinha comida para fornecer às crianças durante todo o dia. A Secretaria de Educação afirmou que nas duas primeiras semanas de aula o turno é reduzido porque há um “período de adaptação”.

A polícia anunciou o aumento no número de militares em regiões próximas a colégios. O Batalhão Escolar vai contar com apoio de policiais de outros departamentos da PM. Em 2015, foram registradas nas portas das escolas 194 ocorrências de uso e porte de drogas, 112 brigas e 116 roubos de celulares.

“A nossa intenção é justamente diminuir esse número de ocorrências, através justamente desse reforço, desse apoio, das palestras que, com certeza, através da conscientização, teremos resultado bastante expressivo”, diz o tenente-coronel Júlio César, do Batalhão Escolar.

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