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GDF promete reforço de 20% de servidores em hospitais na Copa
A Secretaria de Saúde informou nesta segunda-feira (2) que o reforço no número de servidores que vão trabalhar nas unidades de saúde públicas do Distrito Federal durante a Copa será de 20% em média.
O secretário-adjunto interino de Saúde, José Bonifácio Carreira Alvim, diz que esse reforço vai atingir equipes de áreas consideradas pela pasta como estratégicas, como as emergências.
Alvim não soube dizer o quanto que esse reforço poderá representar em números absolutos, pois isso vai depender do número de profissionais acionados para trabalhar em cada unidade de saúde.
“Dentro das emergências, haverá unidades, conhecidas como salas vermelhas, onde o paciente terá uma estrutura idêntica a uma UTI. Todo paciente grave que chegar será transferido para essas salas”, disse o secretário-adjunto.
Para atingir esse reforço médio no número de servidores durante a Copa, a Secretaria de Saúde diz que será preciso cortar folgas, abonos e férias dos servidores que trabalham nas emergências e em setores vinculados.
O secretário-adjunto trabalha com a possibilidade de que 3% do público que for ao estádio ou à Fan Fest, em Taguatinga, possam ter que recorrer aos postos médicos que serão montados nessas áreas. Desse total, 99% dos casos devem ser resolvidos nos próprios postos de saúde, estima a secretaria.
Essa situação será semelhante, segundo Alvim, à que foi registrada durante a Copa das Confederações, no ano passado. “Na época, nós precisamos encaminhar quatro casos – um foi para a rede privada e três foram para a rede pública. Então, em princípio, nossas redes pública e particular estão preparadas para receber esse evento durante o mês sem nenhum apavoramento, sem nenhuma catástrofe ou paranoia.”
O secretário-adjunto afirma que nenhum leito de unidades públicas de saúde foi ou será reservado com o intuito de receber torcedores estrangeiros.
“Esse boato aconteceu na época da Copa das confederações. Não haverá nenhum bloqueio ou reserva de leitos para a Copa. Na mesma linha, nenhuma cirurgia está sendo desmarcada por causa do evento. O que registramos na Copa das Confederações foi pacientes que normalmente se internam com alguns dias de antecedência para fazer uma cirurgia. Esse paciente foi orientado a procurar o hospital e feito um procedimento para que ele se internasse no dia da cirurgia. O mesmo vai ocorrer na Copa do Mundo. Nós estamos preparados para atender essa demanda que não vai impactar significativamente nossa rede de saúde”.
Fonte: G1
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