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General Ramos sinaliza disposição para dialogar com oposição
A disposição em conversar com a oposição não é novidade. O ministro tem bom trânsito no tato com parlamentares de todos os espectros políticos, inclusive os da esquerda
Ao ser empossado, o ministro disse ao presidente Bolsonaro que sabe da %u201Crelevância dessa função para que possamos atingir os objetivos do seu governo%u201D.
(foto: Marcos Corrêa/PR)
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, sinalizou disposição para conversar com partidos da oposição e garantiu que não haverá conflito na articulação política entre ele e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni que, até ontem, era o articulador político. A ideia é agregar esforços, embora na reforma da Previdência, especificamente, quem continuará capitaneando os diálogos com o Parlamento em nome do governo será Onyx.
A disposição em conversar com a oposição não é novidade. O ministro tem bom trânsito no tato com parlamentares de todos os espectros políticos, inclusive os da esquerda. “Tem alguns deputados que conheço lá de trás e até andou saindo algo na imprensa. Eu sou o ministro da articulação política. A minha missão, dada pelo presidente, é viabilizar a aprovação de projetos. Então, estou com essa missão. Estamos todos para trabalhar pelo Brasil. Se for pelo bem do Brasil, a gente pode conversar”, destacou.
O ministro frisou que, em relação à Previdência, ele irá agregar esforços à interlocução feita por Onyx. “É como um jogo de futebol. Um jogo decisivo. Eu não posso substituir o técnico no meio do jogo. O ministro Onyx faz um trabalho muito bom. Ele está à frente e eu vou cerrar a ele o que ele precisar para ajudar. É um amigo de muitos anos e estou junto com ele”, destacou.
A formação militar, emenda Ramos, o credencia a trabalhar bem em equipe. “Todo mundo até aproveita e fala: ‘ah, general, o senhor foi adido, cuidou das Olimpíadas, cuidou disso, fez aquilo’. A minha vantagem é que isso me ensinou a trabalhar com pessoas, em equipe, agrupando ideias para partir para um denominador comum”, acrescentou.
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