Notícias Recentes
Gilmar volta atrás, mas orienta como Senado deve agir
“É uma derrota esmagadora para o governo Lula e a esquerda”, afirmou o senador Jorge Seif (PL-SC) sobre o avanço do projeto da dosimetria, aprovado na Câmara.
Gilmar volta atrás, mas orienta como Senado deve agir
Os ministros do Supremo Tribunal Federal valorizam sua autoestima, o que pode explicar a resistência do ministro Gilmar Mendes em reconhecer o erro ao desafiar as prerrogativas do Senado para impedir o impeachment dele próprio e de seus colegas. Gilmar devolveu ao cidadão, seu patrão, o direito de solicitar impeachment com base em uma lei existente há 75 anos. No entanto, manteve dispositivos que geraram insatisfação no país e indicou como o Senado deve legislar sobre o tema.
Um início promissor
Gilmar desistiu de condicionar o impeachment de ministros do STF à aprovação da Procuradoria-Geral da República (PGR), preservando o papel do Senado.
Implicações
Para ilustrar a relevância da mudança, Paulo Gonet, atual chefe da PGR, foi indicado por Gilmar, sendo seu ex-sócio e amigo próximo.
Perspectiva de Moro
O “recuo” simbólico ajuda a reduzir a tensão. “Há mais ajustes necessários, mas foi um avanço”, avaliou o senador Sérgio Moro (União-PR).
Legislação modificada
Gilmar propôs alterações na lei, exigindo dois terços dos votos dos senadores para iniciar o processo, em vez de maioria simples.
Movimentações políticas
O ministro do Turismo, Celso Sabino, expulso do União Brasil por sua insistência em permanecer no cargo, tenta agora se filiar ao Republicanos, partido do ministro Tarcísio Gomes de Freitas. Também considerou o MDB, mas foi rejeitado devido à presença de outros pré-candidatos: o governador Helder Barbalho e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo.
Sabino foi eleito deputado com discurso oposicionista, mas agora espera contar com o apoio do presidente Lula (PT) nas próximas eleições.
O MDB paraense apoia Lula, além de Barbalho, deve defender um nome do PT, o ex-senador Paulo Rocha.
CPI da Lava Toga
A oposição busca reativar a CPI da Lava Toga, que investiga corrupção, sentenças tendenciosas e contratos milionários ligados a familiares de ministros, que são julgados sem suspeição.
Críticas ao STF
O ex-ministro Marco Aurélio declarou que vivemos tempos estranhos no STF e que os membros perderam o contato com a sociedade, ficando isolados e protegidos por seguranças.
Há uma espécie de luto simbólico do conselho federal da OAB, que parece estar inativo há muito tempo.
Conselho a ministros
Para evitar a banalização do impeachment, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) aconselhou os ministros do STF: “Comportem-se de forma adequada”.
Financiamento externo
O jornalista David Ágape revelou que o site “Sem Anistia pra Golpista” é financiado por ONGs estrangeiras ligadas a redes de influência transnacionais.
Prejuízos econômicos
Um navio tanqueiro foi apreendido perto da costa da Venezuela, carregando uma carga estimada em 120 milhões de dólares de petróleo.
Críticas ao projeto aprovado
O economista Marcos Cintra considerou a redução das penas relacionada ao 8 de janeiro uma vitória pírrica, classificando como “gozação” a diminuição de 27 para 22 anos para um crime inexistente.
Conflitos na Câmara
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu denúncia ao Conselho de Ética contra o Psol, após tumulto que interrompeu a presidência da Câmara.
Reflexão final
Se houver normas para cassar parlamentares que não trabalham, a política pode passar por grandes mudanças.
Poder sem Pudor
Durante a CPI dos Bingos, o senador José Jorge (PFL-PE) chamou a atenção do relator Garibaldi Alves (PMDB-RN), que conversava com o colega e conterrâneo Agripino Maia (PFL). Com humor, comentou: “Devem estar conspirando contra o Fernando Bezerra (senador do PTB-RN), para decidir quem será governador…” A leveza e o talento político dos três fazem falta ao Senado.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos


Você precisa estar logado para postar um comentário Login