Giorgia Meloni enfrenta denúncia por apoio em conflitos em Gaza

Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, revelou na noite de terça-feira (7) que ela, junto com dois ministros, foi alvo de uma acusação de “cumplicidade em genocídio” no Tribunal Penal Internacional (TPI), devido ao respaldo do país a Israel.

Durante uma entrevista televisiva programada para meia-noite, Meloni declarou que, além dela, o ministro da Defesa, Guido Crosetto, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, e possivelmente o diretor-geral da empresa Leonardo, Roberto Cingolani, foram incluídos na denúncia.

Ela ressaltou que casos dessa natureza são raros ou talvez únicos na história.

A Leonardo é uma companhia italiana que atua nos setores de aeronáutica e defesa.

A queixa, datada de 1º de outubro, foi elaborada por um grupo chamado “Juristas e Advogados pela Palestina” e conta com a assinatura de cerca de cinquenta indivíduos, incluindo professores de Direito, advogados e figuras públicas.

Os denunciantes afirmam que, ao fornecer armamentos letais para o governo israelense, o governo italiano contribui para o genocídio em curso e para a ocorrência de graves crimes de guerra e contra a humanidade que afetam o povo palestino.

O grupo solicitou ao TPI que considere iniciar uma investigação formal baseada nessa denúncia.