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Governo abordará Previdência na 1ª sessão do novo Congresso
Planalto tem pressa em aprovar a reforma, mas terá que mostrar capacidade de articulação dentro de nova estratégia
Depois da posse dos novos senadores e deputados e da eleição da presidência das Casas na última sexta-feira, acontece nesta segunda, 4, a primeira sessão do Congresso Nacional.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deve ser o responsável por entregar a deputados e senadores uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro, que ainda se recupera de cirurgia, em São Paulo. A sessão, conjunta, começa às 15h e será comandada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), eleito neste sábado presidente do senado após uma estratégia certeira, e barulhenta, do próprio Onyx.
Na fala, o presidente vai adiantar as prioridades do executivo na relação com as Casas em um futuro próximo. Ele anunciará as proposta da reforma da Previdência e de combate à corrupção e ao crime organizado.
O porta-voz da Presidência, Rêgo Barros, disse na última sexta que a proposta da nova Previdência será “mais humana, mais justa, que não retire direitos e restabeleça o equilíbrio fiscal, que garanta que nossos filhos e netos tenham um futuro assegurado”. Barros também falou que a presidência levará ao Congresso uma proposta “que auxilie no combate ao crime organizado e à corrupção, atacando o fim da impunidade por meio da Lei Anticrime”.
Segundo o porta-voz, o presidente está elaborando a estratégia de apresentação das propostas ao Congresso a partir de um diálogo consensual com os parlamentares. Os tumultuados primeiros dias de trabalho do Congresso, neste sentido, foram de vitórias do governo. Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito sem grandes sustos e não deve ser empecilho à agenda do Planalto. No Senado, Alcolumbre chega ao cargo devedor do governo.
A agenda de trabalhos do legislativo deve ser definida em reunião de líderes dos partidos do Senado, na terça, e da Câmara, na quarta-feira. No Senado, espere mais confusão à vista. Após renovação recorde, a Casa começa a nova legislatura com um recorde de 22 partidos. Fonte: Exame
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