O governo do Distrito Federal decidiu adiar por 20 dias o prazo para resolver o que fazer no viaduto do Eixão Sul, que desabou no dia 6 de fevereiro. A data para entregar a proposta de demolição ou reaproveitamento da estrutura acabaria nesta quarta-feira (21).
O prazo foi adiado porque a comissão técnica criada para tomar a decisão vai precisar de novas amostras de pedaços do viaduto para serem analisadas pela Universidade de Brasília (UnB).
Só depois disso é que o engenheiro que fez o projeto original, Bruno Contarini, de 84 anos, vai apresentar uma possível solução: uma de demolição e duas de reforma.
A etapa seguinte é a realização de orçamentos para avaliar quanto cada solução custaria. Com isso, o governo pode definir o que fazer.
Em entrevista ao G1, o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Márcio Buzar, já tinha dito que a análise da UnB é muito importante. “Se os ensaios [os laudos] apontarem que a corrosão está avançada, que o concreto não aguenta, então não tem jeito de aproveitar aquilo ali.”
“Os ensaios é que vão dar garantia do que será feito.”
“Basicamente, a gente vai saber qual é a resistência do concreto, qual é a resistência atual dos vergalhões do concreto protendido”, pontuou o engenheiro da UnB José Humberto Matias.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), por exemplo, já tinha sugerido que o viaduto devesse ser totalmente demolido.
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