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Governo ainda enfrenta greves

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Na tarde de hoje (19) o Governo do Distrito Federal (GDF) se reunirá com representantes de entidades sindicais dos trabalhadores da Educação. Na ocasião, será discutido o pagamento dos benefícios atrasados de 2014 como horas extras, 13º salário, férias, entre outros. O encontro está previsto para às 14h30, no Palácio do Buriti. Estarão presentes na reunião representantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Escolas Públicas do Distrito Federal (SAE) e dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).

Na última quinta-feira (15), foi decretada greve geral de todos os servidores terceirizados do Distrito Federal. De acordo com o Sindiserviços-DF, a paralisação por tempo indeterminado é em todos os postos de trabalho nos órgãos do GDF, nas repartições do governo federal e nas empresas privadas e o motivo é o reajuste da data-base 2015. Os prestadores de serviços na limpeza, conservação, manutenção, carregadores, merendeiras, recepcionistas, porteiros e apoio administrativos reivindicam aumento salarial de 30%, vale alimentação de R$ 28,00 e avanço nas cláusulas sociais. A categoria cruzou os braços em protesto à contra proposta dos patrões, de reajuste de 8% e o mesmo índice de aumento para o tíquete alimentação.

O Sindserviços-DF informou que a greve é de toda a categoria, cerca de 100 mil, e não tem relação com a greve anterior dos terceirizados que prestam serviços no GDF. “A categoria parou por causa do aumento salarial, é uma discussão pela data-base. A questão dos 30 mil que trabalham no GDF já foi resolvida, pois o governo repassou R$ 35 milhões às empresas para efetuarem o pagamento do 13º salário, vales alimentação e transporte e o salário de dezembro”, explicou. Diante da pressão dos terceirizados, sendo que cerca de 30 mil terceirizados prestam serviços em áreas estratégicas e de saúde publica do governo, o GDF convidou o Sindiserviços-DF e do sindicato patronal para duas reuniões de urgência, que foram marcada para hoje e para a quarta-feira (21).

SAÚDE – Na última sexta-feira (16), os servidores da saúde optaram pelo fim da greve iniciada no último dia 9, que reivindicava o pagamento de benefícios como 13º salário e horas extras. A categoria decidiu aceitar a proposta do GDF, que prevê quitar a dívida até junho. A proposta foi levada à votação e aprovada na sexta, em assembleia realizada no Hospital de Base. Entre os servidores da saúde que encerraram a greve estão auxiliares de enfermagem e de limpeza, técnicos administrativos, psicólogos e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Greve dos médicos

Os médicos entraram em greve na sexta-feira (16), depois de rejeitar a proposta do governo de parcelamento das dívidas trabalhistas acumuladas desde outubro do ano passado. Além disso, eles não aceitam a decisão de parcelar os salários dos servidores. De acordo com o Sindicato dos Médicos, apenas os atendimentos nas emergências e urgências serão mantidos. Consultas e outros procedimentos agendados estão suspensos.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, voltou a pedir compreensão aos médicos até a regularização do pagamento. “Isso é provisório, para que possamos colocar as contas em dia. Estamos herdando uma dívida do governo anterior. Pedimos a compreensão dos médicos, dos professores, para que possamos regularizar tudo. O caos não interessa a ninguém”, disse Rollemberg no último sábado (17), em um compromisso oficial. O governador informou que o governo se reunirá com o Ministério Público para buscar uma negociação. “Espero que prevaleça o bom-senso, que os médicos voltem à atividade e que possamos iniciar a normalização da saúde no DF”.

Agora, funcionários que ganham até R$ 9 mil, cerca de 70%, receberão todo o salário no quinto dia útil. Os trabalhadores que ganham mais de R$ 9 mil receberão a diferença do valor a ser pago em três datas: no dia 15, será liberado o restante para quem ganha até R$ 11 mil; no dia 24, será saldada a dívida para os que recebem até R$ 16 mil e os valores restantes, no último dia do mês. Grande parte dos médicos será enquadrada no parcelamento máximo.

Fonte: Alô

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