O tratado de Itaipu foi assinado entre Brasil e Paraguai em 1973 e viabilizou a construção da usina, mas já estava prevista uma revisão do Anexo C em 2023, quando o financiamento tomado para a implementação da hidrelétrica binacional estará totalmente amortizado.
As negociações entre Brasil e Paraguai sobre Itaipu devem contemplar ainda o destino e a forma de comercialização da produção da usina após 2023 –as regras atuais definem que a estatal Eletrobras é responsável por comercializar os 50 por cento da energia da usina que cabem ao Brasil e mais excedentes não utilizados pelos paraguaios.
A hidrelétrica binacional é administrada em sua parte brasileira pela estatal Eletrobras, enquanto no Paraguai a função cabe à também estatal Administración Nacional de Electricidad (Ande).
Há conversas no governo brasileiro, no entanto, sobre separar Itaipu da Eletrobras, à medida que o governo avalia planos de promover uma capitalização da elétrica estatal que poderia levar à perda do controle da companhia pela União.
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