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Governo da Polônia propõe aumento do imposto para bancos e ações caem

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As ações dos bancos na Polônia enfrentaram quedas significativas após o Ministério das Finanças anunciar planos para elevar o imposto de renda corporativo cobrado dos bancos. A medida visa reforçar a receita do governo no orçamento nacional.

Instituições como PKO Bank Polski, Bank Pekao e Santander Bank Polska registraram perdas expressivas, influenciando a queda do índice do setor bancário em Varsóvia durante as negociações europeias na sexta-feira.

Além disso, bancos europeus com operações na Polônia também foram impactados negativamente. O Commerzbank da Alemanha, que atua no país via sua subsidiária mBank, registrou queda de 3,77%. O banco austríaco Erste Group Bank, que recentemente adquiriu uma participação relevante nas operações locais do Santander, viu suas ações recuarem cerca de 4%.

O Banco Comercial Português, principal acionista do Bank Millennium, também sofreu desvalorização em suas ações.

O Ministério das Finanças planeja aumentar a alíquota do imposto de renda corporativo para os bancos de 19% para 23%, estabelecendo 30% para 2026 e 26% para 2027. Esse ajuste deve gerar aproximadamente 6,5 bilhões de zlotys (cerca de US$ 1,77 bilhão) em receitas adicionais para 2026.

Segundo o governo, a proposta resultará em mais de 20 bilhões de zlotys para os cofres públicos na próxima década, representando uma contribuição relevante do setor bancário para financiar despesas do Estado, especialmente em áreas como segurança e saúde.

Especialistas do Citi estimam que as alterações podem impactar negativamente o lucro líquido dos bancos poloneses em cerca de 18% em 2026 e 9% em 2027.

Texto revisado e elaborado para clareza e compreensão.

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