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Governo de SP critica 'falta de equipe' e dados insuficientes da Eletropaulo
O governo de São Paulo fez nesta quarta-feira (21) críticas ao serviço prestado pela AES Eletropaulo e também às explicações dadas pela concessionária para os problemas enfrentados na região metropolitana nos últimos dias, em que 800 mil consumidores chegaram a ficar sem o serviço em suas casas após as chuvas fortes.
As críticas vieram do secretário de Energia do estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles. Segundo ele, a Eletropaulo mostrou que não tem equipes suficientes para atendimento em momentos de alta demanda, como nas últimas semanas.
Meirelles também criticou o documento enviado pela empresa sobre o atendimento entre os dias 9 e 18 de janeiro, período no qual a secretaria acompanhou a realização de um plano de emergência na empresa para o atendimento dos consumidores.
“Esse documento não foi adequado. Os especialistas da Secretaria de Energia e da Arsesp entenderam que estavam insuficientemente informados”, disse. A AES Eletropaulo disse “estranhar” as críticas e que apresentará os esclarecimentos pedidos dentro de uma semana.
A secretaria diz que faltam detalhes sobre o número de equipes de atendimento por hora, para que se possa saber como foi o atendimento em cada ciclo de oito horas. Meirelles afirmou que as equipes são insuficientes, e que a Eletropaulo precisou pedir ajuda para outras duas distribuidoras, a CPFL e a Bandeirante. Disse ainda que o número de equipes diminuiu no atual período de chuvas em comparação com o verão 2013/2014.
Meirelles também criticou o documento enviado pela empresa sobre o atendimento entre os dias 9 e 18 de janeiro, período no qual a secretaria acompanhou a realização de um plano de emergência na empresa para o atendimento dos consumidores.
“Esse documento não foi adequado. Os especialistas da Secretaria de Energia e da Arsesp entenderam que estavam insuficientemente informados”, disse. A AES Eletropaulo disse “estranhar” as críticas e que apresentará os esclarecimentos pedidos dentro de uma semana.
A secretaria diz que faltam detalhes sobre o número de equipes de atendimento por hora, para que se possa saber como foi o atendimento em cada ciclo de oito horas. Meirelles afirmou que as equipes são insuficientes, e que a Eletropaulo precisou pedir ajuda para outras duas distribuidoras, a CPFL e a Bandeirante. Disse ainda que o número de equipes diminuiu no atual período de chuvas em comparação com o verão 2013/2014.
Ainda segundo o secretário, faltou no documento um gráfico indicando a mobilização dos atendentes por hora em comparação com o número de consumidores por energia, por exemplo, para que se possa entender como foram os prazos de atendimento. Ele afirma que o call center é falho e que os usuários precisam, por exemplo, relatar seu CPF para serem atendidos, mesmo durante a noite e em momentos em que não conseguem ler porque não têm energia elétrica em casa.
Meirelles disse que a “posição do governo de São Paulo é de extremo desconforto.” “Não há a menor justificativa para se esperar um momento de chuvas intensas para então estarmos tomando providências para a poda de árvores”, afirmou. Ainda sobre o relatório, ele disse que ficou “decepcionado” e que a Eletropaulo tem “capacidade técnica” para dar uma resposta mais objetiva e contundente.”
Outro órgão do governo do estado que procurou “endurecer” em relação à AES Eletropaulo, o Procon, já aplicou uma multa de R$ 3,7 milhões na empresa. Ela foi referente à demora no restabelecimento da energia após falta de luz no Hospital Municipal Amador Aguiar, em Osasco, na Grande São Paulo, no dia 5 de janeiro. Os clientes afetados pela falta de luz têm 90 dias para pedir indenização.
Uma medida que a secretaria prometeu tomar é levar ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma sugestão de novas regras para o setor. As atuais, segundo Meirelles, “são muito confortáveis para as distribuidoras. Nada compatível com regiões metropolitanas”, disse. “Não é admissível ter uma interrupção como nós tivemos”, completou.
Eletropaulo
As críticas foram rebatidas pelo vice-presidente de operações da Eletropaulo, Sidney Simonaggio, que se disse surpreso com a posição da secretaria. “Estranhamos muito as colocações até porque entregamos um relatório bastante claro daquilo que aconteceu, das providências que nós tomamos”, disse.
A empresa se comprometeu a dar as respostas solicitadas até o dia 28 de janeiro e voltou a mostrar números para comprovar que a queda de árvores devido aos fortes ventos neste início de ano foi um evento atípico.
Ainda segundo o secretário, faltou no documento um gráfico indicando a mobilização dos atendentes por hora em comparação com o número de consumidores por energia, por exemplo, para que se possa entender como foram os prazos de atendimento. Ele afirma que o call center é falho e que os usuários precisam, por exemplo, relatar seu CPF para serem atendidos, mesmo durante a noite e em momentos em que não conseguem ler porque não têm energia elétrica em casa.
Meirelles disse que a “posição do governo de São Paulo é de extremo desconforto.” “Não há a menor justificativa para se esperar um momento de chuvas intensas para então estarmos tomando providências para a poda de árvores”, afirmou. Ainda sobre o relatório, ele disse que ficou “decepcionado” e que a Eletropaulo tem “capacidade técnica” para dar uma resposta mais objetiva e contundente.”
Outro órgão do governo do estado que procurou “endurecer” em relação à AES Eletropaulo, o Procon, já aplicou uma multa de R$ 3,7 milhões na empresa. Ela foi referente à demora no restabelecimento da energia após falta de luz no Hospital Municipal Amador Aguiar, em Osasco, na Grande São Paulo, no dia 5 de janeiro. Os clientes afetados pela falta de luz têm 90 dias para pedir indenização.
Uma medida que a secretaria prometeu tomar é levar ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma sugestão de novas regras para o setor. As atuais, segundo Meirelles, “são muito confortáveis para as distribuidoras. Nada compatível com regiões metropolitanas”, disse. “Não é admissível ter uma interrupção como nós tivemos”, completou.
Eletropaulo
As críticas foram rebatidas pelo vice-presidente de operações da Eletropaulo, Sidney Simonaggio, que se disse surpreso com a posição da secretaria. “Estranhamos muito as colocações até porque entregamos um relatório bastante claro daquilo que aconteceu, das providências que nós tomamos”, disse.
A empresa se comprometeu a dar as respostas solicitadas até o dia 28 de janeiro e voltou a mostrar números para comprovar que a queda de árvores devido aos fortes ventos neste início de ano foi um evento atípico.
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Fonte: G1