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Governo discute combate ao Aedes com representantes de escolas

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Ministro Aloizio Mercadante se reuniu 110 secretários de educação. Ministério pretende fazer no dia 19 ação em escolas públicas do país.

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante reunião com representantes de instituições de ensino (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Em reunião com reitores de universidades e institutos federais e representantes de secretarias de Educação estaduais e municipais, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (4) que pais e alunos vão receber instrução no combate ao mosquito Aedes aegypti na volta às aulas.

 Segundo Mercadante, o ministério distribuiu uma carta a ser entregue para pais e alunos na primeira semana de aula. A pasta também marcou o dia 19 de fevereiro como “decisivo” para promover atividades em escolas da rede pública.

O ministro também afirmou que o Brasil vai reforçar o investimento em pesquisas, aumentando recursos do Capes e do CNPq para financiar projetos relacionados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Na reunião desta quinta-feira no Itamaraty, estavam presentes 110 secretários de Educação municipais e 22 estaduais. As medidas anunciadas pelo ministro serão aplicadas em todo o país, segundo o ministério.

CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem nesta quinta-feira (4) pedindo que os católicos brasileiros continuem e intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A entidade se posicionou contra a interrupção de gestação em caso de malformação do crânio de bebês.

No texto, a CNBB afirma que o estado de alerta em relação à microcefalia não deve “levar ao pânico” como se fosse uma situação “invencível”. “Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida.”

A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.

A CNBB pede que seja garantida assistência a crianças com microcefalia e à família delas. “A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos”, diz a nota, em que cobra investimentos em saneamento básico.

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