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Governo intensifica esforços para aprovar PEC de Segurança e projeto Antifacção

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Gleisi Hoffmann, ministra, declarou hoje que o presidente Lula solicitou aos ministros maior dedicação para garantir a aprovação da PEC de Segurança e da versão original do projeto Antifacção.

“O presidente pediu empenho para sensibilizar o Congresso e aprovar tanto a PEC quanto o projeto antifacção, versão original. Existem pontos do relatório que nos preocupam. É fundamental que o perdimento extraordinário seja reintegrado ao projeto”, explicou Gleisi. “O governo trabalhou seis meses no desenvolvimento do projeto antifacção, que não foi criado de um dia para o outro. É um texto bem fundamentado e estudado.”

A declaração foi dada após uma reunião entre Lula e os ministros que já exerceram cargos de governadores, para discutir a segurança pública, que virou prioridade do governo federal após a operação policial do dia 28 de outubro no Rio, que resultou em 121 mortes.

Entre os participantes estavam o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (ex-governador de São Paulo); o ministro da Casa Civil, Rui Costa (ex-governador da Bahia); o ministro dos Transportes, Renan Filho (ex-governador de Alagoas); o ministro da Educação, Camilo Santana (ex-governador do Ceará); o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés (ex-governador do Amapá); e o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (ex-governador do Piauí).

Também estavam presentes o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, responsável pelas ações de segurança pública; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mobiliza a Receita Federal para combater organizações criminosas; e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, encarregada de negociar a aprovação das iniciativas no Congresso.

Na semana anterior, Lula discutiu segurança pública em reunião com ministros em Belém, durante a COP30. Na reunião, o ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, propôs unificar as ações do governo na área de segurança sob uma única coordenação e sugeriu novas iniciativas como a criação de centros integrados de segurança pública.

Pesquisa realizada pela Quaest mostrou recentemente que a popularidade do presidente está estabilizada, com 47% de aprovação e 50% de desaprovação da população. A avaliação foi impactada pela operação policial de outubro, que elevou a preocupação dos brasileiros com a violência de 30% para 38%, enquanto a economia continua como segunda maior preocupação, com 15%.

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