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Governo Lula erra ao se posicionar contra o projeto antifacção, diz Motta
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o governo cometeu um erro ao se posicionar contra a aprovação do projeto de lei antifacção. Ele falou sobre o assunto em uma entrevista à Rádio CBN na manhã desta quarta-feira, 19, logo após a votação que contou com 370 votos a favor e 110 contrários ao parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP).
“Eu acredito que o governo agiu de forma infeliz ao se posicionar contrário à proposta, porque o deputado Derrite mostrou sensibilidade e eu, como presidente da Câmara, pude ajudar na construção de um projeto viável técnica e legislativamente, sem colocar em risco a nossa soberania”, disse.
Durante a tramitação, as “narrativas” do governo foram sendo desmistificadas. “Quando o governo decide, politicamente, se posicionar contra, eu penso que foi um erro, pois esta é uma pauta importante para a sociedade brasileira”, completou.
O presidente da Câmara enfatizou que a aprovação do projeto não teve a intenção de derrotar o governo nem apoiá-lo, e que buscou diálogo com as autoridades do Palácio do Planalto. Entretanto, para ele, a sociedade brasileira apoia a votação, enquanto o governo está agindo contra os anseios da população.
“A decisão do governo em se opor foi baseada apenas em narrativas e interesses eleitorais. A sociedade, ao final, está ao lado do que foi feito pela Câmara”, declarou.
Em determinado momento, Motta elevou o tom: “Aquilos que não tiveram coragem de votar a favor precisam justificar por que ficaram contra aquilo que o povo brasileiro deseja.” Ele acrescentou: “O que a Câmara fez foi atender à vontade do povo, e quem votou contra precisa explicar seu posicionamento, sem criar falsas narrativas.”
Motta planeja aprovação da PEC da Segurança antes do recesso
Presidente Hugo Motta também afirmou que pretende levar ao plenário a PEC da Segurança Pública para votação antes do recesso parlamentar de fim de ano. A proposta, apresentada pelo governo, visa formalizar a cooperação entre as forças de segurança federais, estaduais e municipais. Segundo ele, o relator do texto, Mendonça Filho (União-PE), garantiu a entrega da versão aprovada pela comissão especial até 4 de dezembro.
“Assim que a comissão aprovar o texto, levaremos a matéria ao plenário e queremos concluir a votação antes do recesso parlamentar de fim de ano”, afirmou.

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