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Governo Maduro confirma morte de líder opositor preso na Venezuela

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A Venezuela admitiu neste domingo (7) o falecimento de um líder da oposição que estava encarcerado há cerca de um ano. Ao mesmo tempo, de Washington, o governo do presidente Donald Trump condenou o regime de Nicolás Maduro, classificando-o como “criminoso”, enquanto os Estados Unidos aumentam a pressão militar sobre o país.

Alfredo Díaz, ex-governador do estado de Nueva Esparta, foi detido durante a grave crise política iniciada após as disputadas eleições de julho de 2024, nas quais Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato, apesar das acusações de fraude.

O Ministério do Serviço Penitenciário da Venezuela comunicou oficialmente a morte do opositor, de 56 anos, que enfrentava acusações de “terrorismo” e “incitação ao ódio”.

Segundo o comunicado, “ele estava sendo julgado com total respeito aos seus direitos, conforme a legislação e o respeito aos direitos humanos, incluindo sua defesa jurídica”.

Na manhã de sábado, 6 de dezembro de 2025, por volta das 06h33, Alfredo Javier Díaz teve sintomas compatíveis com um ataque cardíaco. Ele foi levado ao Hospital Clínico Universitário, onde, apesar dos esforços para estabilizá-lo, faleceu minutos depois.

Díaz é pelo menos o sexto opositor a morrer sob custódia desde novembro de 2024.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos, por meio do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, declarou no X que “a morte do prisioneiro político Alfredo Díaz, arbitrariamente detido na prisão conhecida como El Helicoide, mostra a cruel natureza do regime de Maduro“.

Essa denúncia ocorre em um momento em que uma força naval americana, incluindo o maior porta-aviões do mundo, realiza operações de combate ao tráfico no Caribe. Por sua vez, o governo de Caracas acusa Washington de tentar derrubar Maduro com essas ações.

Representantes de entidades de direitos humanos informaram recentemente que Díaz esteve confinado e isolado durante quase um ano, recebendo apenas uma visita de sua filha, de acordo com Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal, que atua na defesa de prisioneiros políticos.

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